Em rede nacional, Caiado destaca segurança e políticas de emancipação em Goiás

O governador Ronaldo Caiado destacou os avanços da segurança no estado e as ações para romper o ciclo da pobreza que deram protagonismo a Goiás no cenário nacional durante entrevista ao programa Pânico, da rede Jovem Pan, nesta segunda-feira, 14. “Bandido não cresce em Goiás”, disse.

Para o chefe do Executivo estadual, a segurança em Goiás é resultado do trabalho integrado das forças policiais, com sofisticação na área de tecnologia, informação e batalhões especializados com independência para atuar. “Temos segurança no estado, todo mundo é livre para transitar por todos os lugares”, afirmou Caiado, ao citar a diminuição no número de roubos nas cidades e na zona rural e o fim dos assaltos a bancos.

O governador comentou ainda sobre o salto educacional e os programas na área social. “Me preocupei em romper o ciclo da pobreza em Goiás. Pelas estatísticas, 70% dos filhos de pobres caminham para a pobreza, daí, cada vez mais pessoas se tornam dependentes de cartões e benefícios”. Caiado explicou que o principal pilar é a educação e que o objetivo é preparar crianças e adolescentes para terem autonomia e transformarem a realidade social.

“No meu estado, forneço benefícios, sim, mas o que comemoro são quantas famílias conseguimos emancipar”, disse o governador. Também como política transformadora, as ações do Goiás Social englobam cartões de benefícios, cursos profissionalizantes e apoio financeiro para o início de atividade profissional. “O cidadão faz um curso e, além do diploma, o Estado compra os produtos para ele começar uma atividade que dá dinheiro. Com essa solução, temos excelentes resultados”, contou Caiado.

As ações emancipatórias para o fim da pobreza também chegam à zona rural. Pequenos produtores e assentados recebem apoio para produzir frutas, mandioca ou outros produtos, de acordo com a vocação de cada região. “Tudo isso é trabalhar com o que podemos atender, ter as ferramentas para atuar em todas as áreas e mostrar que somos capazes de resolver”, resumiu o governador.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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