Em reedição de final da quarta divisão, Aparecidense visita o Campinense

Aparecidense Eduardo Souza conversa com jogadores

A Aparecidense tem mais um páreo duro pelo Brasileirão Série C de 2022. Pela 4ª rodada, o Camaleão tenta se recuperar de dois tropeços consecutivos diante de Mirassol e Manaus, nesta ordem. Para reencontrar o caminho das vitórias, como aconteceu na rodada inicial perante o Ypiranga, a Cidinha se reencontra com o Campinense neste sábado (30), às 18h, no Estádio Amigão. As equipes protagonizaram a final da Série D de 2021.

Campinense e Aparecidense reeditam final

Campinense e Aparecidense se enfrentarão em um encontro que já se tornou histórico. No ano passado, ambos alcançaram as semifinais da Série D, assim como ABC e Atlético Cearense. Eles conseguiram despachar seus respectivos adversários e então se viram frente a frente na grande decisão.

No jogo de ida, que aconteceu no Estádio Amigão, a Aparecidense ganhou por 1×0. A volta, no Aníbal Batista de Toledo, terminou em 1×1. Desta forma, o agregado favoreceu o clube de Aparecida de Goiânia, que coroou um acesso inédito com um título igualmente inédito.

Naturalmente, o sentimento do Campinense é de tentar se vingar do vice-campeonato. Nesta Série C, o Campinense debutou com um triunfo de 1×0 sobre o Atlético Cearense, superando o Brasil de Pelotas por 2×0 e perdendo para o ABC por 1×0, na sequência.

O aproveitamento da equipe paraibana colocou o time em sexto lugar na tabela de classificação. Segundo o novo regulamento da terceira divisão nacional, todos os participantes disputam um sistema de pontos corridos. Os oito melhores se classificam para as quartas de final, e os semifinalistas carimbam vaga na Série B de 2023.

Desta forma, o Campinense frequenta atualmente o G-8 da Série C. A Aparecidense, por sua vez, está do lado de fora. Em 14º lugar, o Camaleão figura mais próximo da zona de rebaixamento para a Série D do que do pelotão de cima. Por isso, um resultado positivo é primordial para se distanciar da degola e se aproximar do topo.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Descubra a Estratégia Defensiva dos Times de Fábio Carille no Vasco

Como jogam os times de Fábio Carille, novo treinador do Vasco

Contrato do treinador vale por um ano. Carille tem histórico de bons trabalhos na Série A e times sólidos na defesa

Fumaça branca na Colina! O Vasco da Gama anunciou a contratação de Fábio Carille [https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2024/12/19/vasco-assina-com-fabio-carille-contrato-de-um-ano.ghtml] como seu novo treinador para a temporada de 2025.

Após a recusa de Renato Gaúcho, Carille e Vasco chegaram a um acordo em poucas horas no anúncio feito no dia 19 de dezembro. A experiência no futebol brasileiro, com títulos de Série A e Série B, e a solidez defensiva de seus times foram fatores levados em conta na contratação.

Aos 51 anos de idade, Carille treinará sua quarta equipe no futebol brasileiro. Ele teve um começo meteórico como treinador principal, com um título Paulista e Brasileiro pelo Corinthians, em 2017. No Santos foi decisivo ao tirar o time da zona de rebaixamento em 2021. Foi vice-campeão Paulista e campeão da Série B neste ano.

Carille não “larga” de seu esquema favorito, o 4-2-3-1. Foi assim que montou o Corinthians em 2017 e 2019 e o Santos no ano passado, com uma linha de meias composta por Guilherme na direita, Giuliano centralizado e Otero na esquerda, tendo Julio Furch como referência no ataque. O treinador usou o mesmo esquema em passagens na Arábia e no Japão.

Carille costuma se adaptar ao elenco que tem, mas gosta de segurança na hora de sair jogando. No Corinthians, ele montava a saída de bola com a participação dos volantes. A saída era feita em triangulações simples nos lados, com toques rápidos em direção à área. Naquela época, Guilherme Arana tinha mais liberdade para se movimentar dentro de campo. No Santos, Aderlan e Felipe Jonathan jogavam dessa forma.

Carille não abre mão de ter ponteiros clássicos em seus times. No 4-2-3-1, ele busca variar: um dos pontas é mais tradicional, de correria e drible, o outro é mais construtor e puxa mais pelo meio, ajudando os volantes e meias a criarem jogadas. O treinador sempre demonstrou preferência por equipes que tenham um camisa 9 clássico, um centroavante de referência, e gosta de um nove que consiga atuar de costas para o gol.

A fama de retranqueiro realmente acompanha Carille, mas seus times são eficientes sem a bola. O esquema 4-2-3-1 se transforma em duas linhas de quatro na fase defensiva, evidenciando a compactação que dificulta a penetração adversária. A defesa opera em “linhas baixas”, protegendo a própria área ao invés de avançar no campo adversário. Isso significa que o time não adota uma marcação por pressão, mas sim um posicionamento estratégico, gerando a impressão de uma equipe mais defensiva.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp