Em Rio Verde, mãe é suspeita de dopar e agredir filho com deficiência

Em Rio Verde, mãe é suspeita de dopar e agredir filho com deficiência

Na cidade de Rio Verde, na região sudoeste de Goiás, uma mulher é suspeita de dopar, agredir e ameaçar de morte o próprio filho. O jovem de 14 anos, que tem deficiência intelectual, conseguiu fugir e pedir ajuda da babá. Então, foi feita a denúncia contra a mãe, com passagens por agressão no Conselho Tutelar, Polícia Civil e Fórum do município goiano.

Mãe suspeita de agressão em Rio Verde

De acordo com informações da Polícia Civil, as denúncias foram feitas por terceiros. Segundo o Conselho Tutelar, a mãe fez uma chamada de vídeo para um familiar, colocando a faca no pescoço do filho e dizendo que o mataria. Posteriormente, o adolescente conseguiu fugir do local, pedindo ajuda da babá, que é vizinha.

Em entrevista à TV Anhanguera, o conselheiro Clísio Ferreira contou que as agressões se iniciaram na casa da babá, onde a mãe do menor chegou embriagada. A mulher dopou o filho com medicamentos e passou a agredi-lo com um pedaço de madeira, principalmente na região da cabeça.

A motivação por trás das agressões teria sido porque o adolescente queria jogar no celular da mãe. Por conta da suspeita, o filho recebeu encaminhamento para um abrigo de Rio Verde e um inquérito de investigação está em andamento.

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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