Um grupo de WhatsApp que reúne alguns manifestantes de Rondônia virou alvo de investigação por parte do Ministério Público (MP) do estado, após as conversas dos apoiadores de Bolsonaro serem expostas. Entre os diálogos, há sugestões para fazer uma ‘vaquinha’, a fim de contratar um matador de aluguel para assassinar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com um ‘tiro na cabeça’.
As conversas do grupo denominado ‘#10 Paralisação Rondônia’, ganharam repercussão nesta segunda-feira, 31, sendo que a decisão do MP de investigar o suposto atentado contra o político foi anunciada nesta terça-feira, 1º.
Além de combinarem a contratação do assassino durante a troca de mensagens, eles paralelamente, combinavam como bloquear as passagens ao longo das rodovias rondonienses, assim como tem sido registrado em todo país, inclusive, em Goiás.
Decisão
O Supremo Tribunal Federal (STF) e a Justiça Federal já determinaram a desobstrução das vias com uso de força policial em todo país, uma vez que o movimento é inconstitucional.
Em Goiás, por exemplo, a operação para desbloquear as vias começou no iniciou na tarde desta terça-feira, 1º. O plano de operação e seus desdobramentos estão sendo discutidos junto ao Ministério Público Estadual (MPE-GO) e ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) e se dará primeiro pelas rodovias estaduais, onde neste momento há 19 pontos de ocupação por manifestantes.
Em todos eles há, desde ontem, forças policiais monitorando os protestos e garantindo a passagem de veículos de passageiro e de carga, total ou em situações de emergência.