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Em seis meses, Goiás registrou 525 roubos a residências; Comércios chegam a quase 500 ocorrências

Última atualização 31/10/2022 | 14:44

O número de roubo a residências sofreu um aumento de 5,2% nos primeiros seis meses de 2022, conforme dados da Secretaria de Segurança Pública (SPP). Ao todo, foram registrados 525 roubos de casas em todo estado, enquanto que em 2021, durante o mesmo período, foram 499 ocorrências.

O roubo de comércios e veículos, por outro lado, sofreu uma redução de 27,5% e 25,2%, respectivamente. Isso porque, em 2022, foram roubados 434 comércios e 772 veículos. Mesmo altos, os números não superam os registrados em 2021, que chegou a incríveis 599 (roubo de comércios) e 1.033 (roubos de veículos) ocorrências.

Decrescente

A tendência, inclusive, é de queda, conforme divulgado pela SSP. Em 2020, por exemplo, foram 914 casos de roubo a residências, 912 casos de roubo a comércios e 1.514 casos de roubo a veículos. Uma queda de 42,5% (residências), 52,4% (comércios) e 49% (veículos). 

O mesmo se repete em 2019, com queda de: 57,5% (residências), 61% (comércios) e 68,6% (veículos). O ano de 2018, assim como os anos posteriores, também registrou queda de 76,5% (residências), 80,6% (comércios) e 87,1% (veículos).

“Apenas em Goiânia, registramos uma média de cinco roubos a residência por mês em 2022. A grande maioria são crimes de oportunidade, quando a pessoa está despercebida. É preciso evitar esse tipo de situação. Já os crimes planejados são em menor número, pois precisam de um planejamento por parte do criminoso”, explicou o delegado Murilo Leal.

Como prevenir roubos?

Para o investigador, uma das formas de prevenir esses tipos de crime é investindo na segurança domiciliar, implantando cercas elétricas e até mesmo reforçando o portão. Além disso, Murilo conta que é importante que o morador não coloque o motor do portão na parte superior, visto que isso facilita a ação do criminoso por ser mais fácil de remover o portão do trilho.

Outra dica é evitar expor os bens nas redes sociais. A prática, de acordo com o delegado, atrai o olhar de criminosos que podem se interessar pelos pertences divulgados na Internet pelas vítimas.

“Tem gente que comenta ter cofres e jóias em casa. Quanto menos as pessoas souberem, mais seguro você estará. A gente trabalha no intuito de reunir componentes comprobatórios, no sentido de representar pelas prisões. Existe todo um aparato de papiloscopistas, agentes, escrivães e toda a nossa equipe de inteligência. No final, a gente indicia e retira esses criminosos de circulação, a fim de promover uma maior segurança”, concluiu.