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Em Senador Canedo, moradores reclamam de falta de médicos

Última atualização 15/03/2023 | 14:12

A população de Senador Canedo está carente de serviço de saúde pública. As mulheres da cidade são as principais afetadas com a falta de ginecologistas e obstetras nos postos de saúde e maternidade municipais. Equipes de apoio, como enfermeiros, também estão com quadro de profissionais desfalcados. A categoria promete fazer greve na próxima semana.

 

O serviço tem sido alvo de reclamações há meses. O Diário do Estado (DE) vem noticiando os casos após apelo dos moradores. No início deste mês, uma gestante precisou ir a pé até a unidade de saúde e não foi atendida por falta de senha de atendimento. O pré-natal da mulher estava atrasado havia um mês. Para outras especialidades, a dificuldade é a mesma. Consultas com odontólogos e fonoaudiólogos ocorrem após muita paciência – quando ocorrem. 

 

“Estou aguardando uma consulta com fonólogo para os meus filhos. Até hoje nunca saiu, vai fazer um ano. Estou aguardando também para fazer um exame de prevenção, que não está tendo como fazer porque não tem como fazer coleta. Depois que esteve em reforma o postinho, parou e não voltou mais. Também não tem como fazer curativo”, reclama a canedense Adriana Amorim durante relato feito  na rádio Cidade FM.

 

Parte das queixas se baseia nas acusações de má administração do atual prefeito, Fernando Pellozo. A crise na administração da cidade com Produto Interno Bruto (PIB) estimado de R$ 3,8 milhões resultou em críticas e distanciamento político do próprio vice-prefeito Magno Silvestre. 

 

Ele aponta que Pellozo não está cumprindo promessas de campanha, como a de melhorar a qualidade da saúde. Magno denuncia que nenhuma cirurgia foi realizada na atual gestão mesmo com a longa fila de espera. 

 

O cenário destoa do novo patamar de Senador Canedo, que cresceu em tamanho e em representatividade em Goiás. A cidade se tornou polo de indústrias e de empresas, que movimentam a economia local. Parte dos tributos recolhidos devem ser empregados nos chamados serviços básicos, a exemplo da saúde, como prevê a Constituição Federal.