Em setembro, varejo goiano tem alta de 1,9% nas vendas

Varejo goiano tem alta em setembro de 1,9% nas vendas

Em setembro, varejo goiano tem alta de 1,9% nas vendas

Levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quarta-feira, 9, mostra o aumento no volume de vendas do varejo goiano. Foi registrado uma alta de 1,9% em setembro, comparado com o mesmo período de 2021. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). 

A alta ocorreu devido ao avanço de quatro atividades. O maior aumento de vendas se deu no grupo livros, jornais, revistas e papelaria, que subiu 34,9% em setembro na comparação com agosto, acumulando alta de 38% no ano e 30,5% em 12 meses. Já o segmento de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, subiu 21,7% no mês em comparação a agosto, acumulando o mesmo percentual no ano e 16% em 12 meses. 

O grupo artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos subiu 13,7% em setembro comparado a agosto, acumulando alta de 11,4% no ano e de 11,7% em 12 meses. Por último, outra atividade de forte importância no comércio varejista goiano é o de combustíveis e lubrificantes, que subiu 10% em setembro em relação a agosto. 

“O comércio varejista tem um papel importante na economia goiana, pois gera emprego e renda para milhares de famílias. Os números mostram crescimento, apesar das dificuldades”, avalia o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’anna Braga Filho.

Nacional

Em setembro de 2022, o volume de vendas do comércio varejista brasileiro cresceu 1,1% no comparativo a agosto, na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral foi de 0,3%. Na comparação com setembro de 2021, houve alta de 3,2%, com a segunda taxa positiva seguida, e no ano, o setor acumulou aumento de 0,8%.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos