Em suas últimas palavras, Olavo de Carvalho critica Bolsonaro

Carvalho chamou Bolsonaro de burro, covarde e fraco, e dava por perdida a eleição de outubro deste ano.

Em suas últimas palavras, Olavo de Carvalho critica Bolsonaro

Em suas últimas palavras, Olavo de Carvalho criticou Bolsonaro chamando-o de burro, covarde e fraco, e que dava por perdida a eleição de outubro deste ano.

As palavras foram ditas em uma live no dia 20 de dezembro. O assunto foi as eleições presidenciais deste ano.

“O Brasil vai se dar muito mal, não venham com esperanças tolas. Existe uma chance (de ele voltar), mas remota. Só se Bolsonaro acordar, e eu não sei como fazê-lo acordar”, acrescntou Carvalho na live.

Olavo ainda disse que o presidente é um “excelente administrador”, mas o comparou a um prefeito de “cidade do interior”, acusando-o de covardia.

A relação do escritor para com o presidente já não era uma das melhores, eles já não se falavam há quase um ano. Tudo ficou pior com a passagem do tempo.

A relação era boa no início do governo, em 2019, quando Olavo emplacou Araújo como ministro das Relações Exteriores e o professor colombiano Ricardo Vélez Rodríguez como ministro da Educação. Um ano depois, já não era a mesma coisa.

Em maio de 2020, por exemplo, em entrevista à BBC Brasil, Olavo disse que era possível chamar Bolsonaro de “burro”. Disse, também, que ele não seria ladrão.

Em junho, acrescentou o adjetivo “fraco”. Escreveu em sua conta no Twitter:: “Se esse pessoal não consegue derrubar o governo, eu derrubo”.

Olavo morreu na noite de ontem (24), em um hospital em Richmond, na Virgínia. No último dia 16, ele anunciou que estava com Covid. Na madrugada de hoje, Bolsonaro lamentou sua morte.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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