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Em suposta conversa, Padre Robson teria pedido a irmã que destruísse provas

Após seis meses do escândalo de desvio de recursos da Afipe, mais um capítulo do “Caso Padre Robson” foi levantado, em matéria da TV Anhanguera. Um print de troca de mensagens mostraria o Padre dizendo à sua irmã, Adrianne, que fizesse uma “queima de arquivos”, destruindo possíveis provas contra ele.

Padre Robson foi investigado pelo Ministério Público de Goiás à época em que era presidente da Afipe, Associação Filhos do Pai Eterno, que recebia (e recebe) doações dos fiéis católicos de todo o Brasil para a construção da nova Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade. Agora, o processo está arquivo por decisão do Tribunal de Justiça de Goiás, mas o MP ainda tenta recurso.

A conversa, de maio de 2019, não apresenta foto do sacerdote ou seu nome, mas apenas a palavra “proprietário”, que seria uma denominação comum usada em quebras de sigilo telefônico. Veja:

Na transcrição, “proprietário” diz: “Recebi informações ruins hoje. Provavelmente vão fazer busca e apreensão em todos os lugares que você possa imaginar”. A fala seria em referência à informações privilegiadas que o padre teria recebido sobre as investigações do MP, que eclodiriam apenas em agosto de 2020.

A defesa de Robson de Oliveira logo se pronunciou, chamando as mensagens de “montagem mal feita”. E completaram negando a sua veracidade, “tanto que nunca foi apresentada (como prova) e deve ser desconsiderada, bem como punido quem as criou”.

Imagem: Reprodução/TV Anhanguera