Em tempos de pandemia, Startup de Saúde chega a Goiânia

Em tempos de pandemia, Startup de Saúde chega a Goiânia

Em entrevista ao repórter Breno Magalhães, do Diário do Estado, o fundador da Startup Flexa Care, Marcos Henrique Santos, fala sobre  a saúde durante a pandemia da Covid-19.

A Startup Flexa Care é ferramenta voltada para a saúde que busca solucionar boa parte dos problemas enfrentados por pacientes (dependentes de planos de saúde e do SUS) e pela classe médica.

“A Flexa Care ela veio de um desenvolvimento para disponibilizar serviço de saúde de qualidade dentre de um custo acessível. Dentro da estruturação da empresa nós percebemos que a quantidade de pessoas precisando de entendimento, ou com atendimento com limitação de qualidade era muito grande. Em contrapartida os médicos tinham disponibilidade nas agendas para atenderem um número maior de pessoas. A empresa busca fazer a conexão da agenda disponível que os médicos possuem para poder atender mais gente, mais pessoas possuir acesso a tratamentos de saúde.”, conta o fundador sobre a história da Startup.

As formas de serviço são realizadas por meio da plataforma. “O cliente após entrar na plataforma pode escolher se deseja realizar o atendimento online, ou presencial. Em função da pandemia, a demanda para o atendimento online é muito alta. A gente percebeu que muitas clínicas estão com movimentação abaixo do padrão, mas as pessoas não podem ficar sem tratamento, então disponibilizamos a ferramenta para poder fazer o atendimento online.”, explica o Marcos Henrique.

Em relação a aceitação dos médicos, Marcos Henrique dos Santos explica que os médicos estão entendendo gradativamente que essa é uma forma de cuidar dos pacientes. “A questão da telemedicina não era regulamentada até a pandemia. A pandemia acabou antecipando o uso da telemedicina, como isso aconteceu de forma repentina, agora que o processo está amadurecendo e os profissionais estão tendo maior contato e interesse em oferecer essa prestação de serviços.”, relata.

O atendimento funciona por meio da plataforma. O paciente após acessar escolhe por qual profissional quer ser atendido, onde tem a disponibilidade da agenda do médico para marcar a consulta, após fazer o agendamento ele recebe o link para realização do pagamento da consulta, após tudo confirmado, ele recebe o link para realizar a consulta. “É feito de forma online onde o médico vai conversar com o paciente, pode indicar início de tratamento, pedir exames. O que difere da consulta presencial é que na consulta online não é feita análise clínica. Na necessidade da consulta presencial, na própria plataforma, é possível realizar o agendamento.”, relata o fundador.

Em relação aos exames, Marcos Henrique explica que o médico faz o pedido dos exames e o paciente é quem vai ter que ir até o laboratório para poder fazer no modelo regular.

O fundador explica que a população ainda prefere a consulta presenciar, o contato com o médico. “É um processo que está sendo aos poucos inseridos dentro da rotina das pessoas. A pandemia impôs novas rotinas para população, esse formato de atendimento é uma medida para as pessoas continuarem cuidando da saúde.”, explica.

Marcos Henrique dos Santos afirma que acredita que mesmo num cenário após a pandemia a ideia continua sendo importante. “Nós temos alguns fatores que impactam dentro dessa limitação de atendimento. Uma é a questão de mobilidade, as pessoas cada vez tem menos tempo para deslocar, aguardar em filas de espera, então o atendimento agendado seja mais rápido. O outro fator é que muitas vezes os hospitais e clínicas são distantes dos locais onde as pessoas moram, algumas vezes até em outras cidades. Aqui esse acesso é viabilizado mesmo que as pessoas não estejam perto. Independente de onde estejam, as pessoas podem ter acesso ao tratamento.”, conclui o fundador.

Entre os profissionais estão uma rede de clínicos gerais (atendimento médico primário), psicólogos, nutricionistas e enfermeiros. Para marcar uma consulta é só acessar o site e pedir para olhar o catálogo.

Confira entrevista na integra:

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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