Em Trindade, idosa compra triciclo elétrico e não recebe produto

Sônia Rosa golpe Trindade

Em Trindade, idosa compra triciclo elétrico e não recebe produto

Na cidade de Trindade, Região Metropolitana de Goiânia, Sônia Rosa só queria comprar um triciclo elétrico para ajudá-la a se locomover. A idosa aposentada usa uma bengala há seis anos, após fazer três cirurgias por conta de desgaste na articulação e um tumor no joelho. Quando efetuou a compra pela Internet, não recebeu o veículo em troca.

Golpe virtual em Trindade

O golpe virtual em Trindade começou da seguinte maneira. Sônia Rosa abriu o site Luiza BW, após ver um anúncio em conta de um triciclo elétrico. O produto estava saindo por R$ 5.469,00. Os clientes que comprassem por transferência PIX pagavam mais barato. Portanto, Sônia enviou um montante de R$ 3.254,06, em 12 parcelas, para a loja.

Os dias foram passando e nada do produto chegar. Os atendentes, que antes haviam sido tão solícitos, desapareceram e não responderam mais o contato de Sônia, tampouco as suas ligações.

De acordo com informações do g1, a mulher enviou diversas mensagens, clamando ao menos pela devolução do dinheiro, mas sem sucesso. Já faz quase um mês desde a data da compra.

Sônia não é a única a ter caído nesse golpe, que vai além de Trindade. No site do Reclame Aqui, a loja Luiza BW possui 57 reclamações diferentes, e nenhuma delas foi respondida. Um usuário relata que mandou R$ 1.630,67 por PIX, e não recebeu o pedido. Outro também comprou um triciclo elétrico por R$ 1.730,39, mas não recebeu.

Apesar disso, o site da loja continua funcionando normalmente. A Polícia Civil está investigando o caso.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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