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Em último pronunciamento de 2021, Bolsonaro crítica passaporte vacinal e defende governo

Na noite desta sexta-feira (31/12), o presidente Jair Bolsonaro (PL), fez seu último pronunciamento oficial do ano. O discurso do mandatário foi gravado com antecedência, antes mesmo de sua viajam de férias à Santa Catarina e durou cerca de 6 minutos. Na fala, Bolsonaro defendeu o governo, voltou a se opor à obrigatoriedade do passaporte vacinal e criticou rivais políticos.

Durante o pronunciamento, o presidente também citou investimentos do BNDES no exterior e disse que o governo completou três anos sem corrupção. Além disso, falou sobre a conclusão das obras de transposição do Rio São Francisco e o pagamento do Auxílio Brasil.

“Não apoiamos o passaporte vacinal. Nem qualquer restrição àqueles que não desejam se vacinar. Também, como anunciado pelo ministro da Saúde, defendemos que a vacina para as crianças entre cinco e onze anos sejam aplicadas somente com o consentimento dos pais e prescrição médica. A liberdade tem que ser respeitada”, declarou.

Críticas

Bolsonaro também criticou os governadores dos estados pelas políticas de distanciamento e restrições sanitárias decretadas durante a pandemia. Para ele, foram as medidas econômicas federais que evitaram uma crise econômica no país. Na sequência, ainda atacou o programa Bolsa Família, percussor do atual programa de transferência de renda Auxílio Brasil. Alguns ex-ministros também foram lembrados no discurso.

“Formamos um ministério com pessoas capazes para enfrentar a todos os desafios. Ao longo do tempo, alguns o deixaram por livre e espontânea vontade. Outros foram substituídos por não se adequarem aos propósitos da maioria que me elegeu”, disse.