Em um mês, Passe Livre do Trabalhador já beneficia 10,6 mil pessoas

Em um mês, Passe Livre do Trabalhador já beneficia 10,6 mil pessoas

O Passe Livre do Trabalhador, lançado em 11 de maio, superou as expectativas previstas e, em menos de um mês, teve a adesão de 1.079 empresas, com um total de 10.676 funcionários beneficiados. A modalidade é inédita no país e dá liberdade de uso do transporte público aos trabalhadores ao permitir oito viagens diárias, inclusive em finais de semana e feriados.

As empresas que aderem o Passe Livre do Trabalhador podem adquirir o valor transporte através de assinatura mensal no valor de R$ 180, por trabalhador. Quando a assinatura é validada, as viagens são disponibilizadas para que o funcionário possa utilizar as 278 linhas da Rede Metropolitana de Transporte Coletivos, que abrange, atualmente, 19 municípios.

Segundo o presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Tarcísio Abreu, “o Passe Livre do Trabalhador ajudar a reerguer a economia, pois oferece descontos ao empregador e, ao mesmo tempo, garante mais liberdade e viagens ao empregado”.

Cadastros

Para cadastrar os trabalhadores, as empresas precisam primeiramente acessar o site do Sitpass, atualizar ou cadastrar os dados, escolher o início da vigência da assinatura, aceitar o Termo de Adesão, e finalizar com o cadastro de seus funcionários. Após o cadastro, os cartões podem ser retirados na Loja Sitpass e distribuídos.

Vale ressaltar que, ao realizar a adesão, as empresas devem ter cuidado ao escolher à data de vigência, que determina o dia de início e o fim das assinaturas, que será confirmada ou alterada no momento do primeiro pedido de compras das assinaturas. Após a confirmação, não será possível alterar.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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