Em uma semana, 18 pessoas são presas por envolvimento em homicídios na capital

Em uma semana, 18 pessoas são presas por envolvimento em homicídios na capital

Em uma semana, 18 pessoas foram presas suspeitas de ter envolvimentos em homicídios ocorridos em Goiânia. Segundo a Polícia Civil (PC), as prisões ocorreram entre segunda-feira, 23, e sexta-feira, 28. 

Entre os casos, a prisão do mandante do homicídio de Íris Júlia Barreto Rodrigues Vieira, crime ocorrido no dia 12 de agosto de 2010, em um Condomínio Residencial de Goiânia. O homem estava foragido há mais de 11 anos. 

Já um outro investigado foi preso, esta vez na Paraíba, suspeito de matar um homem devido a uma dívida financeira relacionada à agiotagem, no valor de R$ 15 mil.

Em uma única operação, seis pessoas foram presas pelo homicídio brutal de um jovem de 22 anos, no Jardim Cerrado I. A investigação apontou ainda a participação de três menores de idade no mesmo crime, cometido por um grupo de mais de 10 indivíduos, motivados por guerra de tráfico de drogas na região.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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