Policiais gravaram o momento da abordagem a Daniel Moraes Bittar, preso por sequestrar e estuprar uma menina de 12 anos no Jardim Ingá, no Entorno do Distrito Federal (DF). Nas imagens, o pedófilo aparece quase chorando e visivelmente alterado. Ele confirmou que a garota estava em seu apartamento e diz que “não fez nada com ela”.
Questionado pelos policiais sobre o que faria, respondeu que “estava só conversando”. Durante as perguntas, o suspeito tentou desconversar e chegou a pedir calma. Durante o depoimento prestado à polícia, já na madrugada desta quinta-feira, 29, manteve-se em silêncio. Uma mulher suspeita de ter participado do crime também está detida.
No apartamento do pedófilo, foram encontrados garrafa de clorofórmio; duas máquinas de choque; uma fita geralmente usada para amarrar pessoas; medicamentos; objetos sexuais, como vibradores; uma câmera fotográfica; cartões de memória; uma mala; DVDs; e revistas de conteúdo pornográfico.
No tempo que passou com a vítima, Daniel chegou a dizer que faria dela uma “escrava sexual”. Ele também teria filmado a criança enquanto acariciava os órgãos genitais dele. A menina foi encontrada bastante machucada pela Polícia Militar de Goiás (PMGO). Ela estava algemada pelos pés, deitada em uma cama, no apartamento de Daniel, que trabalhava como analista de tecnologia da informação (TI) e escritor.
Demissão
Na quinta-feira, 29, o Banco de Brasília (BRB), comunicou a demissão imediata de Daniel. “Tomamos conhecimento dos fatos hoje. Não vamos tolerar nenhum tipo de assédio, em especial o sexual e contra menor de idade. Vamos encerrar o vínculo empregatício dele com a instituição financeira imediatamente”, afirmou o presidente da instituição, Paulo Henrique Costa.
Daniel sequestrou sua vítima quando a criança estava a caminho da escola, por volta das 12h30. Ele obrigou a menina a entrar no carro dele, no qual estava também a comparsa do criminoso. A dupla de sequestradores parou perto da Cidade Ocidental (GO), também no Entorno do DF, dopou a criança e a colocou dentro de uma mala, onde a vítima ficou até chegar ao apartamento dos criminosos, na Asa Norte.
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