Em visita à Ceasa, Caiado assegura ações de modernização da unidade

Em visita à Central de Abastecimento de Goiás S/A (Ceasa-GO) nesta sexta-feira, 2, o governador Ronaldo Caiado afirmou que a unidade precisa ser modernizada. O projeto de expansão do espaço foi apresentado a Caiado pelo presidente Wilmar Gratão. A previsão é de que as obras de ampliação ocorram em duas etapas.

Segundo o presidente da Ceasa-GO, na primeira etapa está previsto o incremento de 24 mil metros quadrados e, na segunda, de 103 mil metros quadrados. “Teremos um balcão do produtor, de produtos orgânicos e, em outra parte, um só de agricultura familiar”, informou Gratão, que junto com outras autoridades ligadas ao agronegócio, acompanhou o governador na visita às bancas da central.

O presidente da Ceasa-GO destacou, ainda, a relevância estratégica da unidade, criada na década de 1970 com a missão de operacionalizar a comercialização dos hortifrutis com garantias de boa classificação e qualidade dos produtos. “Esse entreposto é muito importante, não só para o município e para Goiás, mas para toda essa região Norte e Nordeste. Nós abastecemos em torno de mais de 10 Estados”, afirmou Gratão. Ele lembrou ainda que, dos 246 municípios goianos, 146 têm mercadorias expostas na central.

“Estamos preparando a Ceasa para um novo salto”, continuou o presidente. Segundo Gratão, o projeto de expansão também foca na atração de novas empresas. “Queremos esses grandes supermercados para vir aqui e adquirir seus produtos”.

Atualmente, o movimento diário na Ceasa-GO varia de 12 a 15 mil pessoas, já a circulação de veículos é de 3 mil. Entre atacadistas, produtores rurais e pequenos comerciantes, são aproximadamente mil proprietários de bancas na central. Somente no Galpão do Produtor Rural, são 600 cadastrados.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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