Emater comercializa hastes de pequi com e sem espinhos para viveiristas

Emater comercializa hastes de pequi com e sem espinhos para viveiristas

Com o objetivo de contribuir para a reprodução de mudas de pequi com e sem espinhos para atender a demanda do mercado, a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) vai comercializar hastes com gemas para enxertia de cinco cultivares para viveiristas. Os interessados devem manifestar interesse no período de 28 de fevereiro (28/02) a 8 de março (08/03) por meio do formulário disponível no site da Agência (https://www.emater.go.gov.br/).

Para adquirir as hastes, os viveiristas devem estar cadastrados no Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM) do Ministério da Agricultura e Pecuária, possuir mudas aptas para enxertia e estarem interessados em formar um jardim clonal para comercialização. As cultivares de pequizeiro disponíveis foram desenvolvidas pela Emater em parceria com a Embrapa Cerrados.

As hastes para enxertia serão comercializadas com base no número de gemas pelo preço de R$ 2,00 cada, sendo as embalagens por conta dos solicitantes. Cada viveirista poderá adquirir até 100 gemas de cada cultivar, sendo a oferta limitada ao estoque disponível e condicionada à manifestação de interesse.

Após envio dos documentos, os viveiristas aptos à aquisição das hastes serão comunicados para os trâmites de pagamento. A retirada será realizada depois da confirmação do pagamento e ocorrerá no período de 11 a 29 de março (11 a 29/03), mediante agendamento prévio de no mínimo três dias. É possível agendar pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (62) 3201-3207 e a retirada será na sede da Emater, em Goiânia.

A Emater e a Embrapa Cerrados poderão revogar a presente oferta por interesse público, antes da entrega das hastes e declará-lo nula por motivo de força maior, caso seja constatada qualquer ilegalidade ou não conformidade. Para mais informações, o interessado deve entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou telefone (62) 3201-3207.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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