Embaixador chama resposta da ONU ao ultimato de Israel de “vergonhosa”

Representantes de Israel expressaram sua forte insatisfação com a resposta da Organização das Nações Unidas (ONU) ao recente ultimato emitido pelo país para evacuar mais de um milhão de pessoas da região norte de Gaza. Gilad Erdan, o embaixador de Israel na ONU, qualificou a reação do organismo internacional como “vergonhosa” em uma coletiva de imprensa realizada ontem, 22.

O ultimato israelense visa alertar antecipadamente os residentes de Gaza sobre a iminente operação militar contra o grupo Hamas, buscando, assim, minimizar os danos aos civis não envolvidos no conflito. Em suas palavras, Erdan reclamou que o órgão internacional não apoia seu país:

“Durante muitos anos, a ONU fez vista grossa ao armamento do Hamas e à utilização da população civil e da infraestrutura civil na Faixa de Gaza como esconderijo para suas armas e assassinatos. Agora, em vez de apoiar Israel, cujos cidadãos foram massacrados pelos terroristas do Hamas, a ONU vai contra Israel. É melhor que a ONU se concentre agora na devolução dos reféns, na condenação do Hamas e no apoio ao direito de Israel de se defender.”

Em resposta ao ultimato israelense, a ONU emitiu um comunicado pedindo veementemente que a ordem de evacuação fosse revogada, a fim de evitar uma possível calamidade na região. A organização destacou que tanto a população de Gaza quanto os trabalhadores da ONU seriam afetados por essa ordem, incluindo as 440 mil pessoas deslocadas que buscam refúgio em escolas e outras instalações administradas pela ONU na área.

Diante da gravidade da situação, o Conselho de Segurança da ONU realizará uma reunião de emergência ainda hoje, em um formato de consulta fechada. Membros permanentes do Conselho, como Estados Unidos, Reino Unido, China, Rússia e França, também estarão presentes para discutir e buscar uma solução para a crise em andamento.

 

 

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Papa Francisco celebra missa de natal e inicia Jubileu de 2025

No dia 24 de dezembro, o Papa Francisco presidiu a tradicional Missa do Galo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, marcando o início do Jubileu de 2025. Esta celebração foi especialmente significativa, pois o pontífice também abriu a Porta Santa, um gesto que ocorre apenas em anos jubilares.

A Missa do Galo, celebrada na véspera de Natal, é um dos momentos mais sagrados do calendário católico. Nesta ocasião, o Papa Francisco refletiu sobre a esperança trazida pelo nascimento de Jesus Cristo. “Jesus é a nossa esperança”, destacou o Papa, enfatizando a importância de manter a porta do coração aberta para a grande esperança que é o menino Jesus.

A abertura da Porta Santa é um rito solene que inclui a proclamação de uma leitura do Evangelho de São João, especificamente o versículo “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo” (João 10:9). Este gesto simbólico convida os fiéis a atravessar a Porta Santa com fé, buscando a indulgência plenária, um perdão por seus pecados.

História do Jubileu

O Jubileu, que começou no ano de 1300 a pedido do Papa Bonifácio VIII, é um período especial de reflexão e penitência para a Igreja Católica. O Jubileu de 2025 será marcado por várias celebrações, incluindo a abertura de portas santas em outras basílicas do Vaticano, como a Basílica de São João de Latrão no dia 29 de dezembro e a Basílica de Santa Maria Maior no dia 1º de janeiro.

As portas santas serão fechadas no dia 28 de dezembro de 2025, encerrando o Jubileu. Este período é uma oportunidade única para os fiéis se aproximarem da Igreja e buscar a graça divina.

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