Embraer recebe novo financiamento de R$ 200 milhões para produzir o ‘carro voador’
Linha de crédito será usada para fabricação de novos protótipos e, em seguida, na produção do veículo comercial.
1 de 1 Carro voador da DE — Foto: Reprodução/TV Globo
Carro voador da DE — Foto: Reprodução/TV Globo
A Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, anunciou nesta segunda-feira (2) um novo financiamento de R$ 200 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento do Brasil (BNDES). Ao todo, o banco já financiou 1,190 bilhão para a produção e desenvolvimento do ‘carro voador’ – leia mais abaixo.
A nova linha de crédito será usada para a fabricação de novos protótipos e, em seguida, produção do veículo comercial. Ainda segundo a Eve, o fundo também será usado para fase de testes do eVTOL – sigla em inglês para ‘veículo elétrico de pouso de decolagem vertical’.
Antes, o BNDES já havia anunciado outros dois financiamentos para a Eve. O primeiro aporte, de R$ 490 milhões, foi anunciado em 2022, e aplicado para o desenvolvimento do eVTOL. Há dois meses, o banco anunciou uma linha de crédito de R$ 500 milhões, destinada para a instalação da fábrica da Eve, em Taubaté (SP).
Além do BNDES, em novembro a empresa também anunciou financiamento de US$ 50 milhões pelo Citibank, também dedicado a apoiar o programa de desenvolvimento do eVTOL.
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DESENVOLVIMENTO DO ‘CARRO VOADOR’
A DE aguarda a aprovação dos eVTOLs pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas já está preparada para começar a produção em série – leia mais abaixo.
A estimativa da DE é de que até 480 ‘carros voadores’ sejam produzidas por ano na fábrica de Taubaté. A empresa planeja fazer a produção de forma escalonada, em quatro fases, para acompanhar o crescimento do mercado.
A fábrica vai funcionar em uma unidade que já pertence à Embraer. A expectativa é que a entrega dos primeiros modelos de eVTOLs comece em 2026. Quando estiver operando com a capacidade máxima, a empresa deve contar com cerca de 1 mil funcionários.
Em entrevista para a TV Vanguarda, Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, disse que uma das condições para o financiamento para a Embraer foi a instalação da fábrica no Brasil.
“O acordo é: a fábrica fica em Taubaté, os empregos serão aí, é emprego de qualidade, de tecnologia, engenharia, é muito importante adensar esse Parque Tecnológico do Vale do Paraíba”, disse.
Com quase três mil encomendas, os eVTOLs da Embraer passam por um processo de regulamentação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável por supervisionar as atividades da aviação civil no Brasil.
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