Lei da ex? Emily Lima, do Peru, reencontra seleção equatoriana na Copa América Feminina

Treinadora da equipe peruana comandou o Equador por quatro anos; seleções se enfrentam nesta terça-feira pela competição continental

A segunda rodada da Copa América Feminina terá a possibilidade de uma lei da ex entre seleções, mas do lado de fora dos gramados. Emily Lima, que hoje comanda a seleção peruana, já dirigiu o Equador e estava na equipe hoje adversária na última disputa, em 2022.

Tanto para Equador quanto agora para o Peru, a ideia inicial para contar com Emily no banco sempre foi a de auxiliar no crescimento da seleção. A treinadora ficou de 2019 a 2022 na equipe equatoriana buscando ajudar no desenvolvimento da seleção e, na última Copa América, ficou na quarta colocação do Grupo A com uma vitória e três derrotas.

Desde 2023, a brasileira está no Peru e valorizou o crescimento recente que teve com a seleção. Nesta competição, a equipe peruana busca conseguir se classificar para próxima fase.

— A parte física é a mais importante para que você possa iniciar um bom trabalho. Se as atletas não estiverem bem condicionadas, é complicado de executar o que acreditamos. Tentamos chegar com uma boa resistência, percentual de força e gordura adequados para disputar a Copa América — explicou ao ge.

Ambas seleções buscam a primeira vitória na Copa América Feminina. O Peru perdeu o jogo contra o Chile por 3 a 0 e o Equador empatou com o Uruguai por 2 a 2. A Argentina completa o Grupo A da competição.

— Fizemos um planejamento e uma preparação. Acredito que houve um equilíbrio técnico-tático da equipe peruana. No nosso grupo, falamos de Argentina e Chile, que jogam em alto nível, o Equador que teve um crescimento muito grande, e o Uruguai, uma seleção dura para enfrentar.

A partida entre Peru e Equador acontece nesta terça-feira, às 21h, em Quito. No mesmo dia, Uruguai e Argentina se enfrentam, às 18h, também pelo Grupo A.