Emissão de notas fiscais no varejo goiano cresce 12,6% em 2022

Emissão de notas fiscais no varejo goiano cresce 12,6% em 2022

O comércio varejista em Goiás emitiu 12,6% mais documentos de Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) em 2022, em relação ao ano anterior, segundo balanço da Superintendência de Informações Econômico-Fiscais da Secretaria de Estado da Economia. O resultado mostra que foram emitidos 982,5 milhões de NFC-e em 2022 e 872,6 milhões de documentos em 2021.

“Isso é um retrato do aquecimento da economia varejista goiana. Apesar do contexto de crise sanitária pelo qual passamos, a retomada permitiu o avanço de mais de 10% na emissão de notas ao consumidor”, enfatizou a secretária da Economia, Cristiane Schmidt.

De acordo com o gerente de Informações Econômico-Fiscais (Gief), Luciano Pessoa, com exceção do período mais grave da pandemia da Covid-19, a emissão de NFC-e tem tido aumentos gradativos desde que passou a ser obrigatória, em 2016. De lá para cá, ultrapassou a marca de 4 bilhões de NFC-e em Goiás.

Na análise do gerente, “isso se deve também às constantes campanhas que a Secretaria da Economia promove com foco na educação fiscal”. Um exemplo é o programa Nota Fiscal Goiana, que estimula os consumidores a pedir o CPF na nota fiscal a cada compra. Com isso, concorrem a prêmios de até R$ 50 mil mensalmente e ainda acumulam pontos para desconto de até 10% no IPVA.

Movimento no comércio

Só em dezembro de 2022, mês mais importante para o comércio, as emissões de NFC-e representaram em valor monetário R$ 9,2 bilhões no varejo, contra R$ 8,5 bilhões em 2021. O coordenador de Documentos Fiscais da Gief, Antônio Godoi, explica que o balanço foi produzido a partir do acompanhamento virtual pelo fisco das operações comerciais, em tempo real.

“A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica é emitida e armazenada eletronicamente, e leva em conta apenas o resultado de vendas presencial ou venda para entrega em domicílio ao consumidor final dentro do Estado”, frisou Godoi.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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