Empreendedora reinventa-se e cria loja de roupas em Kombi: liberdade e autenticidade

Empreendedora se reinventa e monta loja de roupa dentro de Kombi itinerante em Araraquara

Jéssica Angelotti une útil ao agradável e trabalha em feiras da região vendendo roupas indianas.

‘Como Me Virei’: empreendedora se reinventa e monta loja de roupa dentro de Kombi

Um estilo de vida mais autônomo e de liberdade conduz hoje o trabalho da empreendedora Jéssica Angelotti, de Araraquara (SP).

Após enfrentar problemas emocionais e de saúde e não se encaixar mais ao modelo trabalhista em que estava, Jéssica resolveu montar uma loja de roupas em uma Kombi itinerante.

Feiras em cidade da região e viagens fazem parte da rotina da empreendedora que mudou de vida para ser mais feliz e realizada.

> “Trabalhava como auxiliar administrativa e tive vários problemas emocionais que me acarretaram em dores físicas também. Comecei a me organizar e planejar a minha saída da empresa, guardei uma grana e comecei a pensar no que gosto. Sempre gostei de carros antigos e de roupa indiana. Pensei: por que não montar uma loja em uma Kombi?”, contou.

Empreendedora se reinventa e monta loja de roupa dentro de Kombi

Jéssica procura aliar trabalho e vida mais autônoma com a Kombi — Foto: Ely Venâncio/EPTV

Com investimento inicial de R$ 1,2 mil, Jéssica comprou algumas peças de roupas indianas e colocou o pé na estrada com a Kombi apelidada carinhosamente de Lurdinha. Assim, ela começou a fazer contatos e a frequentar feiras na região.

>“Curto viajar e queria trabalhar viajando e ter a minha liberdade, de fazer meu próprio horário, o que eu amo e ter o meu estilo. Comecei com mesinhas de plástico emprestada e investi um dinheiro em roupas. Assim pude entender o que meus clientes gostavam, o que buscavam, o tecido e estilo que cada um curte. Hoje consigo pensar e falar esse vestido tem a cara de tal pessoa etc”, contou.

A empreendedora Jéssica resolveu montar uma loja de roupas em uma Kombi em Araraquara — Foto: Ely Venâncio/EPTV

Jéssica comenetou que ter planejamento e o apoio do marido forma fundamentais no processo de transição de trabalho.

>“O meu marido é um dos meus maiores incentivadores, ele que segurou as pontas quando falei que eu ia sair da CLT. Vou pra feirinhas para me divertir e consequentemente é meu trabalho, tenho meu tempo de rir e de conhecer pessoas. Hoje saímos para aventuras e feiras com os nossos dois cachorrinhos”, disse.

Empreendedora se reinventa e monta loja de roupa dentro de Kombi

Kombi Lurdinha roda em várias feiras da região de Araraquara — Foto: Ely Venâncio/EPTV

Para se organizar com contas e grana extra, a empreendedora disse que tem liberdade financeira para escolher o quanto precisa trabalhar mais.

>“Eu posso fazer meu dinheiro, por exemplo, se nesse mês preciso ter o 13º salário, preciso fazer mais feiras e então me empenho mais. É o jeito que eu quero viver, libertador e estou muito feliz. O mundo é um quintal agora”, concluiu.

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