No fascinante mundo da biotecnologia, a empresa Colossal desponta como um fenômeno surpreendente. Fundada em 2021 por um empresário e um geneticista renomado, a startup tem chamado a atenção do público e da mídia ao “recriar” uma espécie de lobo extinta há 12 mil anos. Com um aporte impressionante de R$ 2,6 bilhões, essa empresa sediada em Dallas, nos Estados Unidos, tem como missão revolucionar a ciência por trás da extinção e estabelecer novos padrões.
De acordo com o site oficial da Colossal Biosciences, a empresa busca redefinir o conceito de extinção através da aplicação funcional de tecnologia avançada de edição genética. Seu objetivo é reconstruir o DNA de megafauna perdida e de outras criaturas que desempenharam um papel fundamental nos ecossistemas. Fundada por Ben Lamm e George Church, a Colossal conta com um aporte de US$ 435 milhões e um conselho formado por estudiosos e celebridades como Chris Hemsworth, George R. R. Martin, Joe Manganiello, Steve Aoki e Tom Brady.
Além de recriar lobos, a Colossal tem planos ambiciosos de reverter a extinção de mamutes-lanosos, tilacinos (tigres-da-Tasmânia) e até mesmo dos famosos dodôs. Utilizando técnicas de clonagem, edição genética e DNA antigo, os cientistas da empresa buscam alterar os genes das espécies extintas e trazê-las de volta à vida, promovendo assim uma restauração do equilíbrio ecológico do planeta.
No que diz respeito aos mamutes-lanosos, a Colossal Biosciences destaca a importância dessa espécie que viveu durante a Era Glacial. Com seus parentes mais próximos sendo os elefantes asiáticos, os mamutes foram extintos há cerca de 4.000 anos. A empresa acredita que trazê-los de volta pode trazer avanços significativos na pesquisa genética, na adaptação animal ao frio e no desenvolvimento de ferramentas para auxiliar a preservação dos elefantes modernos.
Outra espécie na mira da Colossal é o tilacino, também conhecido como tigre-da-Tasmânia. Extinto no início do século XX, essa criatura desempenhava um papel crucial na cadeia alimentar, e sua ausência gerou consequências ecológicas significativas. A empresa pretende utilizar embriões e animais preservados para ressuscitar esses animais e restaurar o equilíbrio dos ecossistemas onde habitavam.
Por fim, os dodôs, aves lendárias que habitavam as ilhas Maurício, também estão no radar da Colossal. Dizimados séculos atrás pela ação humana, esses pássaros poderiam retornar à paisagem da ilha graças aos esforços da startup e de parcerias com organizações de conservação ambiental. O objetivo é restaurar os habitats originais, recriar essas aves extintas e reintroduzi-las no ambiente selvagem.
Em um cenário de grandes desafios ambientais e climáticos, a Colossal Biosciences surge como uma luz no fim do túnel, oferecendo soluções inovadoras para a conservação da biodiversidade e a restauração dos ecossistemas. Com sua tecnologia de ponta e parcerias estratégicas, a empresa está pavimentando o caminho para um futuro mais equilibrado e sustentável para o planeta Terra.