Empresa investe R$ 265 milhões em Porteirão, no sul de Goiás

O Governo de Goiás fechou um investimento de R$ 265 milhões em Porteirão, na região Sul do estado. O contrato, com a Goiás Bioenergia SA, deve gerar de imediato 370 empregos diretos e outros mil indiretos. A empresa espera produzir cerca de 7,5 mil toneladas de biomassa de cana-de-açúcar por dia. O que totalizaria em 1,5 milhão de toneladas para a produção de etanol, por safra.

Através do programa governamental Produzir, que tem como objetivo incentivar a implantação, expansão ou revitalização de indústrias, a empresa conseguiu um contrato de exploração de 25 anos, numa planta industrial desativada em Porteirão. A sede do investimento, no entanto, é em Jundiaí, São Paulo.

A Goiás Bioenergia SA pretende fazer duas ampliações em seu Parque Industrial: a primeira em 2022 para moagem de milho para biocombustível e a segunda, em 2023, para expansão da moagem de cana-de-açúcar. Cada expansão tem previsão de aumentar em 20% os empregos diretos e indiretos.

Investimento foi fechado através da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços do estado de Goiás. Já na próxima semana, a empresa assinará o protocolo de intenções com o Governo de Goiás para confirmar todo o seu planejamento de investimentos. “Trabalhamos muito na busca de novas empresas para se instalarem em território goiano e os resultados são promissores com o interesse cada vez maior dos empresários para vir para Goiás”, afirma Adonídio Neto, titular da secretaria.

 

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Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

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