Empresa responsável por vazamento de óleo é multada em R$ 220 mil

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Diretoria de Fiscalização da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), autuou, por crime ambiental, nesta sexta-feira, 20, uma empresa do ramo de pneus, responsável pelo derramamento de óleo queimado no Residencial Itamaracá, nas proximidades da Avenida Perimetral Norte.

A multa aplicada é no valor de R$ 200 mil, e corresponde aos danos ambientais provocados pela empresa, conforme prevê o artigo 62 inciso V do decreto federal nº 6.514/08, que determina punição para quem lançar no meio ambiente resíduos sólidos, líquidos, gasosos ou detritos, óleos ou substâncias oleosas em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou atos normativos.

Na quinta-feira, 19, quando o crime ambiental aconteceu, a Amma já havia aplicado outra multa no valor de R$ 20 mil, por desconformidade do licenciamento ambiental da empresa, conforme o artigo 66 do mesmo decreto, qual seja, “construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar estabelecimentos, atividades, obras ou serviços utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, em desacordo com a licença obtida ou contrariando as normas legais e regulamentos pertinentes”. A multa prevista é de R$ 500 a R$ 10 milhões.

Segundo o presidente da Amma, Luan Alves, o crime ambiental cometido é um dos maiores dos últimos anos, na capital. “O impacto ambiental é imensurável, pois atinge o solo e afeta a fauna e a flora. Além disso, pode atingir mananciais da capital. Próximo ao local há uma nascente, e os esforços são para evitar que o óleo chegue a ela por meio das redes fluviais e da boca de lobo”, explica.

No local, o líquido vazou por metros, por meio de um buraco no muro da empresa, e se concentrou na via. A limpeza deve ocorrer com utilização de serragem, colocada pela Comurg. Uma empresa terceirizada faz a retirada da serragem, que tem função de absorver o óleo da pista.

De acordo com o diretor de Fiscalização da Amma, Diego Moura, que acompanha o caso, o acidente provocou o vazamento de aproximadamente 18 mil litros de óleo. “Fomos acionados pelo telefone 161. Ao chegarmos ao local, constatamos que um caminhão, ao realizar a entrega do óleo de forma amadora para a empresa que atua na recuperação de pneus, permitiu que o vazamento acontecesse em grande escala”, afirma Moura.

A ação da Amma continua no local, e o caso foi encaminhado para a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente para instauração de inquérito policial. A operação para conter o óleo contou com o apoio da Defesa Civil, por meio da Guarda Civil Metropolitana (GCM), da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), além do Corpo de Bombeiros e de uma empresa terceirizada contratada pela causadora do acidente ambiental. A rua continua interditada pela SMM, nesta sexta-feira, 20, até que os trabalhos terminem no local.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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