Como a empresária Milena Augusta se sentiu ao ser filmada nua por um drone? Descubra sua história de invasão de privacidade em São Vicente, SP.
A experiência de Milena Augusta
A empresária Milena Augusta afirma ter sido filmada nua por um drone durante um momento íntimo dentro de seu apartamento em São Vicente, no litoral de São Paulo. Segundo ela, o drone ficou parado ao lado da janela, o que a deixou com um sentimento de invasão e exposição. “Foi totalmente desconfortável, me senti invadida, um sentimento ruim”, declarou em entrevista ao g1.
Divulgação nas redes sociais
O caso foi exposto pela vítima no Instagram, onde ela mostra o drone no céu, piscando em luzes verdes e vermelhas, e relata acreditar estar sendo filmada. Milena Augusta mora na Itália há mais de uma década e é casada com um italiano, com quem administra um café em Palermo. Ela costuma visitar o Brasil para passar as festas de final de ano com a família e retorna para a Europa apenas depois do Carnaval.
Registro de ocorrência e medos
Milena afirmou ter registrado um boletim de ocorrência online e contou que essa não é a primeira vez que acredita ser observada por meio de um aeromodelo. Em janeiro, uma situação parecida ocorreu, mas o aparelho ficou menos tempo no ar. Agora, ela está com medo de que postem alguma foto ou vídeo seu. “Mês que vem volto pra Itália e a sensação é horrível”, disse a empresária.
Legislação sobre drones
Quando utilizados para fins recreativos, os drones são considerados “aeromodelos” pelo Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial (RBAC-E). O documento elaborado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também define os aparelhos como Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada, para uso não recreativo. Esses equipamentos estão limitados a uma altura de voo de 400 pés, cerca de 120 metros, e precisam operar em uma distância de no mínimo 30 metros horizontalmente de pessoas não envolvidas com a operação ou não anuentes com ela.