Empresária foi morta por filho de amante

A Polícia Civil, através do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), prendeu o suspeito de matar a empresária Nilsa Custódio Mateus, em Aparecida de Goiânia. Athos Evangelista Guimarães, de 24 anos, segundo o delegado Fabrício Flávio Rodrigues, executou a vítima para proteger a mãe, que seria amante do marido da vítima.

O crime aconteceu no dia 2 de janeiro. Nilsa estava no banheiro de sua padaria, no setor Garavelo Park, quando foi alvejada por dois tiros. O delegado responsável pelo caso afirmou que o fato de a vítima ter pressionado a amante de seu marido levou Athos a executá-la.

“Ela (Nilsa) começou a trocar conversas via telefone com a amante. O filho tomou as dores e planejou a ação desde dezembro de 2016 e a assassinou em 2017”, explicou.

O suspeito será indiciado por homicídio qualificado. Segundo Fabrício Rodrigues, haverá o agravante de motivo fútil. “A vítima estava apenas na qualidade de defensora de seu casamento. Ela ligava, pedia que a amante se afastasse de seu marido”, salientou o delegado.

Fabrício Rodrigues informou que a mãe de Athos não será indiciada, pois não existem provas suficientes para ligá-la ao crime. A Polícia Civil, porém, pedirá a conversão da prisão do suspeito de temporária para preventiva.

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A Polícia Civil alega que Athos não agiu sozinho. Conforme a investigação, outras duas pessoas participaram do crime. Um deles já foi identificado e está foragido. O outro seria o motorista de uma camionete que teria ajudado no crime. De acordo com o delegado, a identidade do terceiro suspeito ainda é desconhecida.

“O Athos diz que teme por represálias e, por isso, não vai contribuir com as investigações (auxiliando na busca pelo outro participante)”, relatou.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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