Empresário acelera carro com esposa pendurada na porta ao suspeitar de traição: ‘agora entendo a dimensão do meu erro’

Empresário acelera carro com esposa pendurada na porta após ela flagrar traição em Belém: ‘agora entendo a dimensão do meu erro’, ele diz

Vídeo de mulher pendurada viralizou nas redes sociais e repercutiu dividindo opiniões. Polícia disse que não houve registro na delegacia.

Empresário acelera carro com esposa pendurada na porta do veículo ao suspeitar de traiçã

Empresário acelera carro com esposa pendurada na porta do veículo ao suspeitar de traiçã

Um vídeo que circula nas redes sociais nesta segunda-feira (9) mostra uma mulher pendurada na porta de um carro em movimento. Ela aparece tentando quebrar o vidro da janela e o retrovisor. O caso viralizou no sábado (7) e ocorreu na avenida Rômulo Maiorana, em Belém

Pessoas comentaram nas redes sociais que a mulher teria agido após suspeitar que o marido estivesse a traindo dentro do veículo com uma outra pessoa.

Preocupadas com a situação da mulher, é possível ouvir, no vídeo, pessoas pedindo para que o motorista freie o veículo a fim de evitar um acidente.

Mulher ficou pendurada na porta do veículo tentando impedir a suposta traição — Foto: Reprodução

Em outro vídeo, que também circula nas redes, a mulher aparece tentando entrar no carro enquanto é impedida pelo marido, que a empurra com violência para fora do veículo.

Em certo momento, o homem a empurra com força a ponto de fazer a mulher gritar, momento em que uma pessoa sugere acionar a polícia.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o caso não foi registrado na delegacia que atende a área.

A atitude da mulher e a reação do homem dividiu opiniões. Nas redes sociais, alguma pessoas se mostraram contra o posicionamento da mulher ao se tratar de uma suposta traição. Já outras, alegaram que teriam feito a mesma coisa.

CONDUTOR DO VEÍCULO SE PRONUNCIA

Nas redes sociais, o condutor do veículo, identificado como Fabricio Segtowich, empresário do setor fitness em Belém, se pronunciou a respeito do ocorrido, com pedidos de desculpas à mulher. Ele não retorno às tentativas de contato feitas pelo DE Pará.

“Estou profundamente arrependido, não apenas pelo medo de perder o que temos, mas porque agora entendo a dimensão do meu erro”, inicia a legenda postada com uma foto do casal juntos.

Homem se pronuncia com pedidos de desculpas após vídeo de mulher pendurada na porta de carro viralizar — Foto: Reprodução

No entanto, todas as redes sociais de Fabrício Segtowich foram desativadas. O que são encontrados no Instagram são perfis criados por outras pessoas, utilizando o nome e fotos dele.

QUEM É A MULHER PENDURADA NA PORTA DO VEÍCULO?

A mulher flagrada na ocasião é Dayana Segtowich, que atua no ramo de dermatologia e radiologia em Belém.

Dayana possui mais de 46 mil seguidores no Instagram, número que tem aumentado desde que o caso veio à tona.

Nas redes sociais, a mulher, que compartilha a rotina do trabalho e da vida fitness, tem recebido diversos comentários de pessoas que se solidarizaram com o flagrante.

“Não te julgo, eu faria pior no seu lugar. Mas, agora o momento é de erguer a cabeça e seguir em frente”, disse uma seguidora.

Já nos stories, Dayana tem postado mensagens sobre empatia e também aparece agradecendo pelo apoio que vem recebendo das pessoas.

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Operação Flygold II da PF desmantela grupo que contrabandeava ouro ilegalmente

VÍDEO: PF acha arsenal em operação contra grupo suspeito de contrabandear uma tonelada de ouro de garimpo para o exterior

PF apreendeu 20 armas, entre elas fuzis, na operação Flygold II que cumpriu mandados em Itaituba e Santarém, no Pará, e outros 5 estados. Segundo investigação, ouro foi extraído de garimpos ilegais em terras indígenas.

Armas estavam na parede da residência
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A Polícia Federal encontrou um arsenal de armas de grosso calibre durante a Operação Flygold II que mirou, nesta quarta-feira (11), uma organização criminosa responsável pelo contrabando de ouro extraído ilegalmente de terras indígenas, incluindo a Terra Indígena Munduruku, no Pará. Entre as mais de 20 armas apreendidas estão revólveres calibre 357, fuzis 556 e pistolas 9mm. Parte das armas estava exposta em uma parede (veja no vídeo acima).

A apreensão das armas ocorreu durante o cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão e 9 de prisão nos estados do Pará, Roraima, Amapá, São Paulo, Paraná e Goiás. Contudo, a PF não especificou o local exato onde o arsenal foi encontrado (veja fotos mais abaixo).

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No Pará, a operação se concentrou nos municípios de Santarém, no oeste do Pará, e Itaituba, onde também foram feitas duas prisões até a noite de quarta (11). Foi a segunda operação contra o garimpo ilegal na região em duas semanas.

Segundo a PF, a investigação da operação Flygold II apontou que o grupo criminoso alvo dos mandados transportou ilegalmente cerca de uma tonelada de ouro para outros estados e países, movimentando mais de R$ 4 bilhões.

O esquema utilizava empresas fantasmas e “laranjas” para mascarar as operações financeiras. Ainda segundo a investigação, estrangeiros eram recrutados para despachar bagagens carregadas de ouro em voos comerciais.

Além das armas, foram sequestrados R$ 615 milhões em bens e valores, incluindo carros de luxo, joias e uma moto aquática, conforme a PF.

A Operação Flygold II é um desdobramento de investigações iniciadas em anos anteriores e continua em andamento para localizar os outros sete suspeitos que permanecem foragidos, detalhou a polícia.

No fim de novembro, a PF deflagrou a operação Cobiça — também contra o garimpo e o comércio de ouro ilegal na região. Foram afastados 35 policiais militares – incluindo dois comandantes de batalhões – suspeitos de envolvimento com o esquema que também envolve uma mineradora.

Também no mês passado, a PF deflagrou uma operação para retirar garimpeiros ilegais na região onde vivem os munduruku, grupo indígena mais populoso da região, com mais de 9,2 mil pessoas.

O território é o segundo mais afetado pelo garimpo ilegal na Amazônia. Segundo um estudo divulgado em março deste ano, até dezembro de 2023, eram 7 mil hectares ocupados pelo garimpo ilegal, sendo que 5,6 mil hectares foram destruídos nos últimos cinco anos (entre 2019 e 2023).

Um estudo recente da Fiocruz também mostrou que os indígenas dessa região estavam com níveis alarmantes de mercúrio no corpo, metal pesado utilizado em garimpos para a purificação do ouro.

Veja, abaixo, fotos das armas apreendidas na operação:

1 de 4 Arma apreendida pela PF durante cumprimento de mandados expedidos pela Justiça Federal na operação Flygold II — Foto: Polícia Federal / Divulgação

2 de 4 Arma apreendida pela PF durante cumprimento de mandados expedidos pela Justiça Federal na operação Flygold II — Foto: Foto: Polícia Federal / Divulgação

3 de 4 Arma apreendida pela PF durante cumprimento de mandados expedidos pela Justiça Federal na operação Flygold II — Foto: Foto: Polícia Federal / Divulgação

4 de 4 Polícia Federal cumprindo mandado de busca e apreensão em um dos alvos da operação (à esquerda); Armas e outros objetos apreendidos pela PF (à direita) — Foto: Polícia Federal / Divulgação

Operação Munduruku: ação combate garimpo ilegal em terra indígena no sudeste do Pará

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