Empresário agradece Caiado por recuperação de mercadorias roubadas

Governador Ronaldo Caiado recebe homenagem do empresário Flávio Pereira Lima por atuação das forças policiais de Goiás na recuperação de joias roubadas em assalto

As forças de segurança pública receberam, nesta terça-feira, 29, um reconhecimento pelos serviços prestados em Goiás. O empresário Flávio Pereira Lima entregou uma placa ao governador Ronaldo Caiado em agradecimento pelo empenho das polícias no caso envolvendo assalto à sua loja, que aconteceu no último sábado, 26. O crime foi elucidado em menos de 12 horas.

“O que aconteceu foi algo inédito em assaltos a joalherias. Nunca se recupera produtos, dificilmente se encontram as pessoas”, afirmou o empresário ao agradecer as forças de segurança do Estado.

“Goiás está dando bom exemplo e mostrando que não só sabe combater a criminalidade, mas tem a responsabilidade de fazer chegar às mãos do proprietário tudo aquilo que foi roubado”, respondeu Caiado. O conteúdo recuperado na operação está estimado em R$ 5 milhões. Entre os objetos estão relógios, broches e canetas de marcas famosas.

Relembre o caso

Uma joalheria localizada no Flamboyant Shopping, em Goiânia, foi alvo de assalto à mão armada na noite do último sábado, 26. Os suspeitos conseguiram fugir, mas o serviço de inteligência das polícias goianas, aliada aos elementos coletados após o crime, levou ao desfecho da ocorrência. Após algumas horas de rastreamento, a Polícia Militar encontrou o grupo escondido em uma chácara de Senador Canedo, onde foi recebida a tiros. Cinco integrantes da associação criminosa acabaram morrendo. Duas mulheres foram presas.

Além de recuperar os objetos roubados horas depois, a polícia apreendeu três veículos utilizados no crime. A investigação foi instaurada na Delegacia de Investigações Criminais (Deic), por meio do Grupo de Repressão a Roubos (GARRA). Informações preliminares apontam que o grupo é suspeito de cometer crimes semelhantes em São Paulo e Minas Gerais, e que planejava o assalto em Goiânia há cerca de dois meses.

A ocorrência que resultou na identificação do grupo e na recuperação dos objetos roubados teve participação das Polícias Civil e Militar, equipes da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), do Comando de Policiamento Especializado de Aparecida e do Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), sob comando do Comando do Policiamento da Capital.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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