Empresário atira e persegue adolescente por não aceitar namoro do jovem com a filha

Um empresário de 39 anos foi preso suspeito de atirar para o alto e perseguir um adolescente de 16 anos por não aceitar o namoro do jovem com a filha dele. O crime, que foi registrado por câmeras de segurança, ocorreu em Vianópolis, na região central de Goiás.

Nas imagens é possível ver o momento em que o empresário entra na loja de acessórios para celulares, onde o adolescente trabalha, o ameaça e chega a empurrar um balcão em sua direção. O jovem consegue fugir, sai da loja e corre pela rua, momento em que o suspeito dispara para o alto.

Veja o vídeo:

Após o crime, o empresário foi para Anápolis em um Toyota Hilux braca. Ele foi preso ao desobedecer a uma ordem de parada dos policiais e tentou fugir, mas foi capturado em seguida.

Segundo a polícia, ele apresentou uma arma de pressão, mas foi identificado que a compra foi feita após o crime, na tentativa de enganar os policiais. Com isso, a PM encontrou um revólver calibre 22 dentro do carro e, então, o suspeito confessou ter usado a arma do crime para atirar ao alto.

O homem foi levado para a Delegacia de Polícia Civil e a arma foi apreendida pela corporação.

 

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MP do TCU pede suspensão de salários de Bolsonaro e outros militares

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu na última sexta-feira, 22, a suspensão do pagamento dos salários de 25 militares ativos e da reserva do Exército que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado.
 
Entre os militares citados, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, um capitão reformado que recebe um salário bruto de R$ 12,3 mil, o general da reserva Augusto Heleno, com um salário de R$ 36,5 mil brutos, o tenente-coronel Mauro Cid, que ganha R$ 27 mil, e o general da reserva Braga Netto, com um salário de R$ 35,2 mil.
 
Lucas Furtado argumentou que o custo dos salários desses militares é de R$ 8,8 milhões por ano. “A se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para instaurar uma ditadura”, afirmou o subprocurador.
 
Além da suspensão dos salários, Furtado também pediu o bloqueio de bens no montante de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF. Essa medida visa cobrir os prejuízos causados pelos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que totalizam R$ 56 milhões, conforme estimado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
 
“Por haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, considero que a medida cautelar também deve abranger a indisponibilidade de bens”, completou Furtado.
 
O pedido inclui ainda a extensão da medida de suspensão de qualquer pagamento remuneratório aos outros indiciados que recebam verba dos cofres públicos federais, incluindo do Fundo Partidário. O processo para avaliar a suspensão dos salários ainda não foi aberto pelo TCU.

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