Empresário desaparecido no litoral de SP: Polícia investiga sumiço de jovem em Praia Grande (SP)

Polícia investiga sumiço de empresário no litoral de SP

Bruno Lorenzo Moreira, de 27 anos, foi visto pela última vez em Praia Grande
(SP).

Família procura por empresário que desapareceu e foi visto pela última vez, no bairro Caiçara, em Praia Grande (SP) — Foto: Redes Sociais

O empresário Bruno Lorenzo Moreira, de 27 anos, está desaparecido há mais de uma semana. Ele foi visto pela última vez em Praia Grande, no litoral de São Paulo, mas, conforme apurado pelo DE, o sinal do celular do jovem apontou que o aparelho estava em Mongaguá, cidade vizinha. O caso é investigado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

A equipe de reportagem teve acesso a um boletim de ocorrência eletrônico supostamente registrado pelo irmão do rapaz. No documento consta que Bruno foi com um amigo a biqueira (ponto de tráfico) perto da Avenida Presidente Kennedy, na madrugada de 29 de dezembro, para comprar entorpecentes.

O BO aponta ainda que o empresário e o amigo teriam se envolvido em uma confusão antes do desaparecimento, mas que o colega conseguiu fugir. No registro policial, o declarante disse acreditar que o empresário esteja preso pelos traficantes.

A família do empresário não quis conversar com a equipe de reportagem sobre o desaparecimento, mas, nas redes sociais, negou que Bruno seja usuário de drogas, e fez uma publicação negando o que foi registrado em BOE (veja abaixo).

Família de empresário que desapareceu em Praia Grande, SP, nega que ele seja
usuário de drogas — Foto: Reprodução

Em 1° de janeiro, uma atualização no BO, também feita de forma eletrônica, afirmou que a última localização do celular de Bruno mostrava que o aparelho estava em um conjunto residencial em Mongaguá.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) confirmou que a Polícia Civil investiga o desaparecimento.

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Ataque no assentamento Olga Benário do MST em SP: Ministério lamenta e cobra justiça

O Ministério do Desenvolvimento Agrário lamenta profundamente o ataque violento que ocorreu no assentamento Olga Benário, do Movimento dos Sem Terra (MST), em Tremembé, no interior de São Paulo. O ataque resultou na morte de dois homens e deixou seis pessoas feridas, conforme informações da Polícia Civil. Até o momento, nenhum suspeito foi preso, e as autoridades continuam investigando o caso.

Em uma nota de repúdio emitida no sábado (11), o Ministério expressou solidariedade às famílias das vítimas e cobrou punição para os responsáveis pelo crime. O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, entrou em contato com as autoridades de segurança pública para garantir que o crime seja devidamente investigado e os culpados sejam responsabilizados.

O assentamento Olga Benário, regularizado pelo Incra há aproximadamente 20 anos, abriga cerca de 45 famílias ligadas ao MST. Entre as vítimas fatais do ataque estão Valdir do Nascimento de Jesus, uma liderança do movimento, e Gleison Barbosa Carvalho. Os sobreviventes foram socorridos e encaminhados para hospitais da região, com um dos feridos em estado grave.

O ataque foi descrito como um crime bárbaro pelo Ministério, que reiterou seu compromisso com a reforma agrária e a segurança dos assentados. O fato de o caso seguir sem prisões ressalta a importância de uma investigação minuciosa para trazer justiça às vítimas e à comunidade atingida. A comunidade local está em estado de choque com a brutalidade do evento.

A violência no campo é uma realidade preocupante no Brasil, e episódios como esse reforçam a necessidade de proteção e apoio às famílias agricultoras. O apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário é vital para garantir que os direitos dos trabalhadores rurais sejam protegidos e que a segurança no campo seja garantida. A luta pela reforma agrária continua, mesmo diante de desafios tão graves como esse ataque.

Os moradores do assentamento Olga Benário e toda a comunidade MST merecem justiça e segurança, e cabe às autoridades responsáveis agir de forma eficaz para evitar que tais crimes se repitam. A solidariedade e apoio de toda a sociedade são essenciais para enfrentar essa situação e garantir um ambiente seguro e justo para todos os trabalhadores rurais. A luta pela terra e pela dignidade no campo não pode ser silenciada pela violência.

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