Empresário é condenado por sonegação fiscal, em Goiânia

Em ação do Ministério Público de Goiás (MP-GO), a juíza Camila Nascimento reconheceu a materialidade do crime de sonegação de impostos cometido pelo empresário José Cirilo da Silva. O empresário foi condenado à pena privativa de liberdade de um ano, quatro meses e dez dias de detenção, que foi substituída por duas restritivas de direitos.

Desta forma, o sócio e administrador da Comércio de Alimentos América, localizada em Goiânia, terá de prestar serviços à comunidade por oito horas semanais pelo período da condenação, em local a ser designado pelo Setor Interdisciplinar Penal do Tribunal de Justiça de Goiás.

A sentença determina também o pagamento de 20 salários mínimos para as instituições Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e Vila São José Bento Cottolengo. Por fim, fixou a pena de 50 dias-multa e o valor de indenização à Fazenda Pública em R$ 212.328,00, atualizado com as correções e juros. O valor corresponde ao imposto sonegado.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp