Empresário morto no oeste da Bahia foi golpeado com faca e teve corpo envolto em cobertor e amarrado em fitas, diz delegado
Vítima foi identificada como Wilson Lopes. Cão de estimação dele também foi localizado sem vida, enterrado em terreno no mesmo bairro onde o homem morava, em Luís Eduardo Magalhães.

Polícia investiga morte de empresário no oeste da Bahia

O empresário Wilson Lopes, de 43 anos, foi morto com golpes de faca, teve o corpo envolto a um cobertor e amarrado com fitas antes de ser levado para a uma área de matagal na cidade de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. Ninguém foi preso até a manhã desta quinta-feira (20).

Conforme o delegado Joaquim Rodrigues, responsável pela investigação do caso, a tese é de que a vítima foi morta dentro da casa e depois foi levada no próprio veículo.

“Depois os criminosos retornaram com o veículo e estacionaram próximo da casa”, disse o delegado.

Wilson Lopes estava desparecido desde o domingo (16) e o corpo foi encontrado em estado de decomposição, na terça-feira (18). A Polícia Civil ainda não tem informações sobre a autoria e motivação do crime.

“Tudo indica que quando ele foi executado, foi envolvido em um edredom e amarrado com uma fita. Empacotaram e colocaram na traseira do veículo para fazer a desova”, afirmou o delegado.

O empresário foi reconhecido por um integrante da família. O corpo foi enterrado na quarta-feira (19), em Luís Eduardo Magalhães.

Wilson Lopes morava sozinho em uma casa que fica ao lado da empresa de limpeza de máquinas agrícolas que ele administrava, no bairro Jardim Paraíso.

Ainda na segunda-feira (17), quando o caso foi registrado na delegacia da cidade, policiais fizeram buscas no local e encontraram vestígios de sangue na sala, no quarto e na área externa da residência – o que já levava à suspeita de ocorrência de violência.

Ainda conforme pontuou a polícia, mesmo diante do cenário encontrado no imóvel, a única coisa que foi levada foi a caminhonete que pertencia ao empresário. O veículo foi encontrado abandonado no mesmo dia, a cerca de 200 metros da residência.

Ainda na segunda-feira, o cão de estimação do homem apareceu morto, em uma cova rasa perto de árvores do bairro.