Empresário é preso por aplicar golpes e causar prejuízos de mais de meio milhão

A Polícia Civil (PC) prendeu um empresário, dono de uma loja de pisos e acabamentos, suspeito de aplicar golpes de mais de meio milhão de reais em clientes em Goiatuba, no Sul de Goiás. Segundo a corporação, 26 pessoas procuraram a delegacia para registrar ocorrência.

A prisão aconteceu na noite de quinta-feira, 2, após as polícias civil e militar conseguirem informações de que o homem teria saído de Goiatuba para Uberlândia (MG).

A PC divulgou a foto de Danilo Vergilio da Silva para que outras pessoas, que teriam sido vítimas dos golpes, procurem a delegacia. Até a última atualização desta reportagem, o Diário do Estado não conseguiu localizar a defesa do empresário para que se posicionasse.

A corporação foi procurada por clientes de uma empresa afirmando que teriam adquirido algumas mercadorias, porém não as recebeu. O proprietário teria abandonado a loja, de forma repentina e inesperada, sem dar qualquer satisfação.

Os clientes contaram que Danilo oferecia pisos com preços muito abaixo do valor de mercado, o que os chamava atenção e acabavam fazendo a compra. O investigado afirmava aos clientes que conseguia tais preços em razão de realizar a compra à vista e direto da fábrica, convencendo assim os clientes a efetuarem o pagamento adiantado dos pisos. No entanto, mesmo após serem pagas, as mercadorias não foram entregues. O prejuízo às vítimas supera meio milhão de reais.

Ainda de acordo com a PC, foram feitas buscas e apreensões contra o empresário, além do pedido de bloqueio de bens. Danilo foi levado para o Presídio de Goiatuba, onde segue à disposição da Justiça.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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