Empresário que agrediu Sylvie Alves fica em silêncio durante depoimento

Empresário preso por agredir Sylvie Alves fica em silêncio durante depoimento. Ele tentava fugir para São Bento do Sul (SC) quando foi preso em flagrante no Aeroporto Santa Genoveva.

O empresário Ricardo Hilgenstieler, preso em flagrante esta manhã quando tentava comprar passagem aérea para retornar para São Bento do Sul, Santa Catarina, onde atua no ramo moveleiro, usou o direito de ficar calado durante depoimento na Delegacia da Mulher de Goiânia. Ele deve falar somente na audiência de custódia.

Durante a madrugada ele invadiu o prédio onde a jornalista mora e a agrediu com chutes, murros e tapas na frente do filho dela, de apenas 11 anos. Ela acionou a Polícia Militar logo depois e relatou o caso nas redes sociais, o que possibilitou a identificação e prisão de Ricardo no Aeroporto Santa Genoveva.

Amigos da apresentadora disseram que Ricardo foi reconhecido por um policial federal. Os dois terminaram o namoro há dois meses, mas o empresário não aceitava o desfecho. A Justiça determinou medida protetiva contra ele para a jornalista, que prestou depoimento e recupera-se em casa.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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