Empresário suspeito de filmar funcionárias nuas em vestiário gera revolta em Goiânia

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Empresário é suspeito de instalar câmeras em vestiário e filmar funcionárias nuas

A investigação teve início após a Polícia Civil receber uma denúncia anônima relatando que câmeras de monitoramento estavam instaladas em um frigorífico na Região Metropolitana de Goiânia. Ao averiguar a situação, foi constatado que as câmeras estavam em pleno funcionamento, capturando imagens das funcionárias trocando de roupa no vestiário da empresa. Um vídeo divulgado pela TV Anhanguera evidencia as cenas constrangedoras registradas pelas câmeras.

O empresário de 30 anos, suspeito de instalar os equipamentos de vigilância, não teve sua identidade revelada. Até o momento, a DE não conseguiu entrar em contato com sua defesa para obter um posicionamento oficial sobre o caso. Por meio de uma nota publicada nas redes sociais, a empresa Kero Frango Alimentos alegou que as câmeras estavam instaladas em um guarda-volume, não em um vestiário, e que os colaboradores foram alertados sobre o uso indevido do espaço.

O fato ocorreu em Roselândia, distrito de Bela Vista de Goiás, e chocou a comunidade local. A denúncia feita à polícia indicava que as imagens das funcionárias trocando de roupa estariam sendo acessadas por diversos indivíduos dentro da empresa. A situação gerou indignação e revolta entre os envolvidos, que clamam por justiça e uma investigação rigorosa para esclarecer os fatos e punir os responsáveis.

Durante o depoimento prestado à autoridade policial, o empresário alegou ter instalado as câmeras como forma de evitar furtos por parte dos funcionários, seguindo orientações do departamento jurídico da empresa. No entanto, a captura de imagens sem o consentimento das funcionárias configura crime, conforme ressaltou o delegado responsável pelo caso. As investigações revelaram a existência de quatro câmeras de monitoramento nos vestiários, duas masculinas e duas femininas, e que as gravações incluíam cenas de nudez das funcionárias.

Em meio à polêmica, uma das funcionárias do frigorífico relatou à imprensa local que questionou uma gestora sobre as câmeras instaladas no local. Ela descreveu a situação constrangedora em que as trabalhadoras se viam, sem privacidade e expostas de maneira inadequada. Outra funcionária, que preferiu não se identificar, denunciou que líderes e encarregados da empresa tinham acesso às imagens das câmeras, o que as deixava envergonhadas e indignadas.

A Polícia Civil abriu um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra o empresário responsável pela produção de conteúdo com cena de nudez sem consentimento, e investiga se houve divulgação dessas imagens a terceiros. A empresa envolvida reiterou seu compromisso com a ética, a privacidade e a legislação vigente, enfatizando a importância de respeitar os direitos e a dignidade de todos os colaboradores.882

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