Empresário suspeito de roubo milionário de joias já havia sido preso por fingir
ser médico e roubar famílias de pacientes
Em 1994, João Paulo Maringoli de Lima foi encontrado com dólares, dinheiros
japonês e boliviano, além de uma carteira falsa de biomédico. A segunda prisão
dele ocorreu na quinta (2), por suspeita de participar do roubo de R$ 4 milhões
em joias e US$ 100 mil em Ribeirão Preto (SP).
Suspeito de participar do roubo de joias avaliadas em R$ 4 milhões e US$ 100 mil
em espécie
[https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/01/03/ex-candidato-a-vereador-e-faxineira-das-vitimas-estao-entre-os-presos-por-roubo-de-r-4-milhoes-em-joias-e-us-100-mil-em-ribeirao-preto.ghtml] na véspera de Ano Novo em Ribeirão Preto (SP)
[https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/cidade/ribeirao-preto/], o empresário, farmacêutico e ex-candidato a vereador João Paulo Maringoli de Lima já havia sido preso em 1994 por fingir ser médico para invadir hospitais e roubar familiares dos pacientes.
João Paulo foi preso pela segunda vez na última quinta-feira (2) em Serrana (SP)
[https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/cidade/serrana/] com o carro que
pode ter sido usado no roubo milionário dois dias antes. Com ele, havia uma maleta com joias, cerca de R$ 28 mil e US$ 45 mil em espécie, e duas armas calibres .22 e .38 (veja abaixo detalhes).
A EPTV, afiliada da TV Globo, também noticiou a prisão do empresário há 30 anos. Segundo apuração da época, uma denúncia apontou que ele vestiu um jaleco para se passar por médico, invadiu um hospital em Orlândia (SP) [https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/cidade/orlandia/] e aproveitou distrações de familiares de pacientes para roubar pertences.
João Paulo foi preso ao tentar sair da cidade. Os policiais encontraram com ele talões de cheque, documentos roubados, bolsas com dólares, dinheiro japonês, dinheiro boliviano e um revólver de brinquedo. Além disso, ele estava com uma carteira falsa de biomédico.
A reportagem procurou a defesa do empresário para comentar sobre as duas prisões, mas ela afirmou que não tem autorização do cliente para falar com a imprensa e que ainda não analisou todas as provas do processo do roubo das joias.
Oito minutos. Esse foi o tempo que ao menos dois homens armados levaram para invadir a casa de uma advogada em Ribeirão Preto e roubar joias avaliadas em R$ 4 milhões e US$ 100 mil em espécie [https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/01/02/ladroes-invadem-casa-de-advogada-roubam-100-mil-dolares-e-r-4-milhoes-em-joias-na-vespera-de-ano-novo-em-ribeirao-preto.ghtml]. Tudo isso na última terça-feira, véspera de Ano Novo.
Desde então, a Polícia Civil passou a investigar o caso e, entre quinta (2) e sexta-feira (3), conseguiu prender três pessoas suspeitas de participação no roubo e recuperar parte do que foi levado.
Sebba destacou que as investigações continuam para identificar outras pessoas que podem ter participado do roubo milionário e recuperar a outra parte dos
bens.
“Acreditamos que outras pessoas estejam envolvidas, entre pessoas que participaram diretamente do roubo e pessoas que receptaram os objetos
subtraídos”, complementou o delegado.