Empresários apostam R$ 80 mil em eleição de Bolsonaro e Lula, em Jussara

jussara

Os embates entre os apoiadores do candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), se mostraram violentos. Porém, uma dupla de amigos de Jussara, no noroeste goiano, decidiram trocar as discussões políticas por uma forma de lucrar, apostando no candidato que pode ser eleito. O valor da ‘brincadeira’? R$ 80 mil.-

A aposta, um tanto inusitada, foi realizada entre o dentista Fábio Rezende Félix, que assinou um cheque apostando em Jair Bolsonaro, e o barbeiro Rodrigo Vitor de Jesus, que apostou equipado com som automotivo na vitória de Lula. O cheque e o veículo ficaram na casa de um terceiro amigo dos empresários até o fim da eleição, esperando o felizardo. 

“O Rodrigo é eleitor do Lula e deu a ideia da aposta. Primeiro foi de R$ 50 mil. Depois, ele subiu para o valor da VW Saveiro e negociamos em R$ 80 mil”, contou o dentista Fábio Rezende ao G1.

Pensamentos positivos

Confiantes, os amigos acreditam que os candidatos em quem apostam devem ganhar a eleição ainda no primeiro turno. Porém, eles garantem que a torcida será fervorosa caso a disputa se arraste para o 2º turno. Os dois garantem que não há discussão política acalorada entre eles, e que a amizade prevalece apesar das preferências eleitorais.

“Somos amigos, não temos discussão por causa de política. A amizade continua independente de quem ganhar. Se ele ganhar, é bom para ele”, destacou o dentista.

Aposta maranhense 

No Maranhão, dois amigos também realizaram uma aposta para ver quem ganharia as eleições, entre Bolsonaro e Lula. Porém, o valor colocado ‘na mesa’ é 10 vezes maior do que o apontado pelos empresários de Jussara, chegando a bagatela de R$ 800 mil. Um dos eleitores colocou em disputa uma chácara de 23 hectares. Já o outro apostou 11.111 toneladas de pedras de gesso.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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