Empresários esperam reversão de tarifas pelos EUA, mas temem impacto do aço chinês no Brasil

EUA e Tarifa Zero: Oportunidades e Desafios para o Brasil no Comércio de Aço

Empresários brasileiros identificam uma oportunidade para que o Brasil negocie com os Estados Unidos e reverta a promessa de tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio. No entanto, eles expressam preocupação com a possibilidade de a China aumentar significativamente suas exportações de aço para o Brasil, o que poderia se tornar um “tsunami” de produtos siderúrgicos, devido ao excesso de capacidade produtiva no país asiático.

A preocupação com o aço chinês é agravada pelo fato de que as importações de aço subsidiado da China nos EUA eram uma grande preocupação para o mercado americano. A nova medida tarifária do presidente Donald Trump deve reverter esse cenário drasticamente, segundo Guilherme Gerdau, presidente do conselho de administração da Gerdau.

Como margem para negociação, há a possibilidade de o Brasil aumentar suas importações de Gás Natural Liquefeito (GNL) dos EUA. Isso seria especialmente vantajoso em períodos de escassez hídrica, quando a Petrobras precisa acionar as térmicas do Nordeste, que consomem grandes quantidades de GNL.

Além disso, a China impôs uma tarifa de 15% sobre o GNL americano em retaliação às medidas tarifárias dos EUA, o que torna o Brasil um mercado potencialmente atraente para os EUA. As relações econômicas entre os EUA e o Brasil estão em um momento decisivo, onde oportunidades de negociação podem trazer benefícios significativos para o comércio de aço e GNL, mas também desafios relacionados à competitividade do aço chinês no mercado brasileiro.

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