Empresas de cosméticos são investigadas por sonegar R$ 2 milhões

Empresas de cosméticos são investigadas por sonegar R$ 2 milhões

A Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária, deflagrou, na manhã desta quinta-feira, 5, a Operação Démaquillant. A ação cumpriu três mandados de busca e apreensão contra grupo de empresas especializadas na venda de cosméticos por sonegação de impostos.

“Elas atuavam aqui na região da Grande Goiânia, como em Alexânia, e se utilizavam de terceiros, pessoas definidas com ‘laranjas’ na constituição dessas empresas, para fraudar o pagamento dos tributos estaduais”, relatou o delegado Alexandre Alvim, responsável pela condução da investigação.

O valor sonegado é de, aproximadamente, R$ 2 milhões, segundo a previsão inicial do fisco estadual. Durante as diligências houve a prisão em flagrante de uma pessoa por posse ilegal de arma de fogo. Os investigados poderão responder por crime tributário, além de terem de arcar com o pagamento dos tributos sonegados acrescidos de multa.

Ainda segundo Alexandre, a operação contou com participação do Fisco estadual, na qual foi colhido material para autuar essas empresas administrativamente. “Posteriormente serão identificados possíveis proprietários dessas empresas, que serão responsáveis criminais por essa sonegação fiscal”, frisou o delegado.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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