Empresas de máquinas e implementos agrícolas lançam novidades

A Tecnoshow Comigo, maior feira de tecnologia rural do Centro-Oeste

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o setor de máquinas agrícolas registrou crescimento de 2% nas vendas internas em 2022, se comparado a 2021, alcançando R$ 91 bilhões em negócios. Apesar de incertezas e fatores que podem, de alguma forma, interferir no segmento agropecuário no Brasil, a expectativa é que o cenário positivo se repita ao longo de 2023, resultando em novidades em tecnologias, implementos e máquinas à disposição do produtor rural. A Tecnoshow Comigo, maior feira de tecnologia rural do Centro-Oeste, é uma das primeiras oportunidades que marcas e empresas terão para apresentar e lançar, no mercado, maquinários para o campo. Neste ano, a previsão é que mais de três mil máquinas e equipamentos estejam disponíveis aos visitantes da feira, no período de 27 a 31 de março.

Diferentes expositores já confirmaram participação nos cinco dias do evento. Alguns, inclusive, estarão presentes na feira pela primeira vez em 2023. É o caso da Leão Máquinas, empresa do grupo Leão, que atua com comercialização de máquinas agrícolas e de construção civil, representando a marca Yanmar (multinacional japonesa). Com sede em Goiânia, a empresa está inaugurando filial em Rio Verde, em abril deste ano. Para a feira, a Leão apresentará o portfólio de tratores, colheitadeiras, implementos e miniesacavadeiras. De acordo com informações da empresa, será a primeira vez que a marca apresentará a minicolheitadeira de grãos (YH880) em uma feira em Goiás. Trata-se de uma máquina compacta e com sistema de esteiras, podendo colher em locais em que os maquinários tradicionais não acessam.

Já a Tracbel S/A, que há mais de três anos participa da Tecnoshow Comigo, apresentará equipamentos voltados para as atividades agropecuárias desenvolvidas na região como grãos – soja, milho e sorgo – e pecuária. Os principais equipamentos são pá carregadeira da marca SDLG, modelo L936L, que, segundo a empresa, traz como características robustez, baixo custo operacional, facilidade de operação, versatilidade de aplicações e durabilidade; e pá carregadeira marca Volvo, modelo L60F, que, conforme a empresa, se destaca por alta tecnologia e principalmente baixo consumo e combustível.

Presente à feira desde 2004, a Planti Center, fabricante de máquinas agrícolas, levará para o evento uma linha completa de plantadeiras, semeadeiras de grãos finos, plantadeiras de mandioca e plataformas de milho. A previsão é de lançamento da Plantadeira Auto-transportável com caixa central de sementes. A empresa estima, ainda, aumentar as vendas em 10% neste ano, em relação a 2022. “A Tecnoshow é uma vitrine para os expositores do Cerrado goiano. Estamos satisfeitos, pois a cada ano que passa aumentamos nosso share na região”, informa o representante da Planti Center, Vinícius Dalla Rosa. Os principais fabricantes de colheitadeiras, tratores, pulverizadores, plantadeiras, implementos e diversos outros estarão presentes.

Sobre a Tecnoshow Comigo

Com a proposta de auxiliar o produtor rural, a COMIGO iniciou, em 2002, o trabalho de geração e difusão de tecnologias agropecuárias, em Rio Verde, numa área que hoje ultrapassa 170 hectares (área total do CTC). Neste local, a cooperativa promove experiências tecnológicas o ano todo, em parceria com diversas instituições de pesquisa, de ensino e outras empresas, e realiza a Tecnoshow. A diversidade é uma marca registrada do evento. São máquinas e equipamentos agropecuários, plots agrícolas, animais das mais variadas espécies, palestras técnicas e econômicas, ações socioambientais e dinâmicas de pecuária, entre outros produtos e serviços. Trata-se de uma extensa vitrine de tecnologias para o homem do campo, seja pequeno, médio ou grande produtor.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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