Empresas de telefonia e bancos lideram ranking de reclamações no Procon Goiás

Empresas de telefonia, bancos e a concessionária de energia Enel lideram o ranking de reclamações do mês de outubro do Procon Goiás. De acordo com o levantamento, divulgado nesta terça-feira, 8, neste mês, o órgão de defesa do consumidor recebeu quase 6 mil denúncias.

No ranking elaborado a partir de registros feitos por telefone e presencialmente, as mais reclamadas são o Banco Pan, com 99 registros, Caixa e Tim empatadas, com 81 registros cada, e Itaú, com 59 demandas.

Já o ranking baseado nos registros feitos pela internet, por meio do Procon Web, apresenta Vivo, com 105 registros, Enel 61 registros, e Claro, com 57 demandas.

Durante o mês de outubro, foram 5979 denúncias e reclamações registradas, além de 72 dúvidas, 64 cálculos, e 284 bloqueios de telemarketing.

A divulgação atende à determinação da Lei de Acesso à Informação (LAI), e visa auxiliar o cidadão no momento da compra de produtos ou serviços.

Canais de atendimento

Denúncias podem ser feitas pelo telefone 151 (Goiânia) ou (62) 3201-7124 (interior). Já as reclamações podem ser feitas presencialmente na sede do órgão (Rua 8, n º 242, Ed. Torres, Centro de Goiânia) ou pela internet, por meio do canal Procon Web.

Ranking de reclamações

Confira o ranking das 30 empresas mais reclamadas no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec).

  • BANCO PAN S/A
  • CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
  • TIM S/A
  • ITAÚ UNIBANCO S/A
  • OI S/A (ANTIGA BRASIL TELECOM S/A)
  • CLARO S/A
  • TELEFÔNICA BRASIL S/A
  • BANCO BRADESCO S/A 47
  • BANCO BMG S/A
  • CELG DISTRIBUICAO S/A – CELG D
  • BANCO ITAUCARD S/A
  • OI MÓVEL S/A (14 BRASIL TELECOM CELULAR S/A)
  • BANCO DO BRASIL S/A
  • BANCO BRADESCO CARTÕES S/A
  • BANCO SANTANDER (BRASIL) S/A
  • VIA S.A.
  • BANCO CSF S/A
  • BANCO BRADESCARD S/A
  • BANCO DAYCOVAL S/A
  • 123 VIAGENS E TURISMO LTDA
  • HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA
  • NU PAGAMENTOS S/A
  • SAMSUNG ELETRÔNICA DA AMAZÔNIA LTDA
  • BANCO SAFRA S/A
  • ELETROSOM S/A
  • NOVO MUNDO SA
  • SANEAMENTO DE GOIÁS S/A
  • BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A
  • GOL LINHAS AEREAS S/A
  • MERCADOPAGO.COM REPRESENTACOES LTDA

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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