Empresas de transporte de passageiros por aplicativos são autuadas pela Seplanh

Auditores fiscais da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) autuaram na quarta-feira, (16), as empresas de transporte privado individual remunerado de passageiros por aplicativo Uber do Brasil e 99 Tecnologia por operarem na capital sem a autorização do órgão gestor de trânsito, conforme prevê o Decreto Municipal n. 2890/2017. As empresas também foram autuadas por não atualizarem as informações cadastrais dos condutores de veículos que operam via aplicativos na capital.

O decreto estabelece normas para a exploração da atividade econômica de transporte privado individual remunerado de passageiros no Município de Goiânia, com a utilização de aplicativo de operadora de tecnologia, e determinou prazo de 30 dias, após a sua publicação que as empresas apresentassem requerimento de autorização da Operadora de Tecnologia – OT. Além disso, o Decreto concedia outros 90 dias de prazo para que as empresas realizassem o cadastro gradativo dos condutores no Cadastro Municipal de Condutores.

Entretanto, Resolução publicada pelo Comitê Municipal de Uso do Viário (CMUV) da Prefeitura de Goiânia, prorrogou para 09 de setembro de 2018 o prazo para que as operadoras solicitarem autorização para início da atividade e, mais 30 dias, após esse prazo, para que encaminhassem ao órgão gestor as informações necessárias ao cadastramento dos condutores, o que não ocorreu.

As empresas têm 15 dias para apresentarem recurso aos Autos de Infração na Seplanh Goiânia e, caso continuem a incorrer na infração, sofrerão processo de interdição.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp