Encenação da Paixão de Cristo reúne mais de 200 jovens em Aparecida

A Associação Cultural Repensar, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura, realiza no dia 7 de abril a 38ª edição da encenação da Paixão de Cristo, às 17 horas, no campo de futebol do Jardim Riviera, na Avenida Teotônio Vilela.

Segundo os organizadores, mais de 200 jovens serão envolvidos na realização do evento. A encenação do Jardim Riviera, que é o maior evento religioso da cidade, deve atrair, ainda de acordo com a organização, cerca de nove mil pessoas.

A encenação vai destacar a vida pública de Jesus Cristo enfatizando momentos narrados na Bíblia como os milagres, multiplicação dos pães, batismo, parábola das bem aventuranças, última ceia , julgamento e condenação , via-crúcis , crucificação , morte e ressureição.

“A encenação da Paixão de Cristo realizada no Jardim Riviera já é um evento tradicional em Aparecida. O evento recebe público até de outras cidades vizinhas justamente porque é bem organizado e também muito bonito”, destaca o secretário municipal de Cultura, Erick Magalhães.

Antes da encenação da Paixão de Cristo, os organizadores irão apresentar uma cena destacando a Campanha da Fraternidade 2023. “O objetivo principal é chamar atenção para fome que volta ao nosso País e começa a matar as pessoas. Precisamos pensar em ações que garanta alimento para todos”, revela o coordenador do evento Redelson Tomaz.

Os expectadores assistirão à encenação acomodados em arquibancadas móveis que serão instaladas no local.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp