Enchente na Espanha causa 95 mortes, desaparecimentos e deixa rastro de destruição

Chuvas torrenciais que atingiram o sul e o leste da Espanha deixaram um rastro de destruição e tragédia, resultando em ao menos 95 mortos, segundo fontes governamentais. A tempestade, descrita como a maior do século, causou inundações devastadoras, especialmente na região de Valência.
 
As chuvas intensas começaram a afetar a região na semana passada, levando a inundações que invadiram casas, ruas e infraestruturas, deixando milhares de pessoas desabrigadas. A cidade de Valência foi uma das mais afetadas, com imagens mostrando carros flutuando nas ruas e edifícios parcialmente submersos.
 
Além das vítimas fatais, dezenas de pessoas ainda estão desaparecidas, e as equipes de resgate trabalham incansavelmente para localizá-las. As autoridades locais e nacionais mobilizaram recursos para ajudar nos esforços de socorro, incluindo a evacuação de áreas afetadas e a distribuição de suprimentos essenciais.
 
A tempestade também causou significativos danos à infraestrutura, com estradas bloqueadas e serviços públicos interrompidos. A comunicação e o acesso a áreas isoladas têm sido desafios significativos para as equipes de resgate.
 
As autoridades espanholas declararam estado de emergência na região afetada, permitindo a alocação de recursos adicionais para os esforços de recuperação. O governo também prometeu apoio financeiro às famílias afetadas e às comunidades para a reconstrução.
 
A comunidade internacional tem expressado solidariedade e oferecido ajuda à Espanha durante este período difícil. As imagens dos estragos mostram a extensão da destruição causada pelas chuvas torrenciais, destacando a necessidade de medidas preventivas e de resposta rápida em situações de emergência. Enquanto as autoridades continuam a trabalhar para mitigar os efeitos da tempestade, a população afetada luta para reconstruir suas vidas.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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