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Endividamento: 65 milhões de brasileiros começaram o ano com o “nome sujo”

Última atualização 18/01/2023 | 16:04

O dinheirinho extra na conta ajudou muitos brasileiros a quitar dívidas. Foi o suficiente para reduzir o número de pessoas com dívida em dezembro do ano passado. A queda foi tímida em relação ao mês anterior, considerando que o total de 65 milhões de trabalhadores continuam no vermelho e começaram o ano com o nome sujo. A maior parte deles são mulheres com valores baixos a serem quitados..

“O início do ano é sempre um momento de gastos extras como pagamento de impostos e de compra de materiais escolares, no caso de quem tem filho, por exemplo. Por isso, o consumidor deve se manter atento ao orçamento e priorizar o pagamento das contas antes de fazer qualquer compra extra”, explica o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

 

Uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) identificou que a dívida é de R$ 3.812,61, em média. Além disso, os endividados costumar ter contas em aberto com dois credores. A estatística é de 40% dos brasileiros devedores. Proporcionalmente, os credores são bancos, comércio, empresas de água e luz e comunicação.

 

A alta de pessoas com dívidas seguia tendência notada havia meses. Entre novembro e dezembro do ano passado, o aumento foi de 8,79% comparando ao mesmo período de 2021. Outro fator que pode ter freado o cenário negativo no fim do ano foi a escalada de oferta de empregos temporários, o que pode ajudou os brasileiros a quitar os débitos.

 

Por meio do levantamento foi possível traçar um perfil geral dos público endividado. A faixa etária líder em débitos em aberto varia de 30 a 39 anos, totalizando 16 milhões de pessoas. Outro dado obtido é que o débito fica em aberto de três meses a um ano.

 

 

 

Raio-X do endividamento no Brasil:

 

Dívida até R$ 500: 33,64%

Dívida até R$ 1 mil: 48,13% 

Perfil: Mulheres (50,87%)

Faixa etária: 30 a 39 anos de idade 

Débito:  R$ 3.812,61, em média

Credor: Banco (62,08%), comércio (12,11%), empresas de água e luz (11,19%) e comunicação (7,84%) 

Fonte: CNDL e SPC Brasil)

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