A Enel continua descredenciada da Caixa Econômica Federal (CEF). A decisão ocorreu em reunião entre o presidente da empresa em Goiás, Abel Rochinha e dirigentes do banco na tarde de segunda-feira (16). Ao todo 2,9 milhões de consumidores serão afetados pelo fim do convênio, assim, a partir do próximo dia 5 de agosto, precisarão pagar R$ 2,80 adicionais, caso queiram quitar débitos com a companhia em casas lotéricas.
A negociação que contou com envolvimento do ex-governador Marconi Perillo, que agendou o encontro entre Abel e a Superintendente da Caixa Marise Fernandes na última sexta-feira (13). O descredenciamento foi motivado pelo reajuste de cerca de 30% na taxa cobrada pelo banco para receber as faturas. Em nota, a Enel afirma que o banco manteve o percentual de aumento “praticamente inalterado” e, assim, optou por manter o fim do convênio. Porém, a companhia reforça que “segue aberta ao diálogo com a CEF.
Segundo a empresa, para fugir da cobrança adicional, consumidores podem procurar os mais de 1.700 arrecadadores de faturas no Estado, como supermercados, farmácias e grandes comércios ou cadastrar sua fatura em débito automático. A Caixa Econômica Federal ainda não se manifestou sobre o assunto.