Enel Goiás está entre as três piores distribuidoras do Brasil pelo terceiro ano

A Enel Goiás foi avaliada como a terceira pior do país entre 29 distribuidoras de grande porte. Este é o nono ano seguido que a antiga Celg aparece entre as três piores posições.  No entanto, esse é o maior desempenho alcançado desde 2011, quando estava entre as seis piores. De 2016 a 2018 ficou em última posição e em 2019 subiu uma posição, o mesmo sendo feito ano passado, conforme divulgado em março.

As avaliações de todas as concessionárias brasileiras foram feitas pela Aneel de janeiro a dezembro de 2020. A classificação segue o Desempenho Global de Continuidade (DGC) formado a partir dos valores apurados da duração de interrupções de energia e da frequência que ela ocorre em relação aos limites estabelecidos pela agência.

Ano passado, em Goiás, os consumidores ficaram sem energia, 17,03h sendo que o teto era 12,95. Mas a melhoria goiana foi de 26,18% superando a nacional de 10,51%.

Penalidades

Em 2021, a Enel está proibida de distribuir proventos em valor superior ao mínimo legal definido pela Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Todas as distribuidoras Enel no país estão nas últimas seis colocações. 

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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