ENEL responde falta de energia em Goiânia

Procon: Foto mostra a fachada da empresa ENEL

O Diretor de Gestão e Planejamento da Enel Goiás, Roberto Vieira, explicou na tarde desta segunda-feira (27), os motivos que fizeram vario bairros da capital ficarem sem energia. De acordo com Roberto, as chuvas forte do final de semana fizeram com que o fornecimento de energia em algumas regiões fosse interrompido.

De acordo com a distribuidora, em Goiânia, a situação foi extremamente agravada pela queda de árvores sobre a rede. Somente em Goiânia, cerca de 40 árvores caíram com o temporal. Além de árvores que caíram por inteiro, vários outros pontos da rede foram prejudicados por galhos que se soltaram sobre os fios. “Nesses casos, a recomposição da rede demanda mais tempo, pois muitas das vezes é preciso substituir postes, trocar vários metros de cabos e substituir transformadores, além de retirar a vegetação”, explica Roberto Vieira

Roberto afirma que em casos como esse, é acionado equipes de outras regiões para atuar no restabelecimento da energia.”No caso deste fim de semana, aumentamos em duas vezes e meia o número de equipes, que trabalharão enquanto for preciso para normalizar o serviço integralmente o quanto antes”, explica ele.

Em nota, na tarde desta segunda-feira (27), a distribuidora informou que “A Enel Distribuição Goiás informa que, até a tarde de hoje (27), normalizou o fornecimento de energia para 98% dos clientes afetados pelas fortes chuvas registradas em Goiás no final de semana. A companhia dobrou o número de equipes em campo para atuar nas ocorrências com mais agilidade, reconstruindo trechos da rede elétrica que foram destruídos pelos temporais”.

No vídeo abaixo, Roberto explica como funciona o planejamento:

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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