Enem 2020: candidatos do grupo de risco da Covid-19 podem fazer prova em salas separadas

Enem 2020: candidatos do grupo de risco da Covid-19 podem fazer prova em salas separadas

Candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 que se enquadram no grupo de risco da Covid-19 podem solicitar atendimento especial na aplicação da prova. Salas com número reduzido de alunos serão destinadas para esses candidatos.

Os estudantes que se enquadram na condição podem ligar para o número 0800 616161 até 7 de janeiro, quando faltarão 10 dias para o exame. Para os idosos, que também são do grupo de risco, não há necessidade de procurar a central. Pela data de nascimento informada na inscrição, o Inep já agrupará os candidatos com mais de 60 anos em salas separadas.

Candidatos do Enem que forem diagnosticados com Covid-19 próximo à data do exame devem informar o diagnóstico pela página do participante até a véspera da prova. Assim como nos casos de outras doenças infectocontagiosas (coqueluche, difteria, varíola, influenza A e B, sarampo, rubéola, varicela, etc.), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) analisará uma possível participação do aluno na reaplicação do Enem impresso, prevista para fevereiro de 2021.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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